O produtor cultural Max Antônio Freitas da Cruz perdeu a queda de braço com o secretário estadual de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Ferreira Miranda, e foi exonerado do cargo nesta segunda-feira (19). Esta é a primeira mudança feita pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) antes de completar seis meses.
Max Freitas foi secretário municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande por três anos, nas gestões de Marquinhos Trad (PSD) e Adriane Lopes (PSD). Ele deixou a função para assumir a Fundação de Cultura no dia 10 de janeiro deste ano.
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Graduado em Administração pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), ele foi gerente de Difusão Cultura e Eventos do município e um dos organizadores da Cidade do Natal. Ao ser nomeado para o órgão estadual, ele prometeu manter os festivais como Campão Cultura, de Inverno em Bonito e do América do Sul em Corumbá.
No entanto, o ex-presidente da Fundação de Cultura acabou entrando em confronto nos bastidores com Marcelo Miranda. A demissão de Freitas começou a ser ventilada no mês passado.
Conforme o decreto do governador, a exoneração ocorreu “a pedido”. Marcelo Miranda vai acumular a função de diretor-presidente da Fundação de Cultura.
Um dos nomes cotados para assumir o comando da instituição é do professor, teatrólogo e escritor Américo Calheiros, que comandou a Fundação de Cultura na gestão de André Puccinelli (MDB). A retomada da aliança entre o MDB e o PSDB pode facilitar a volta de Calheiros ao posto.
Ele foi presidente da Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Campo Grande e da Fundação de Cultura. Américo criou o Gutac (Grupo Teatral Amador Campo-grandense) e é integrante da Academia Sul-mato-grossense de Letras.