A Prefeitura de Campo Grande garantiu ao Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) o pagamento escalonado do reajuste de 14,5% para cumprir a Lei do Piso em 2023. No entanto, com a falta de detalhes da proposta, o sindicato cobra o calendário com as datas e percentuais para cumprir a promessa.
A decisão foi comunicada, na terça-feira (16), e o vereador Juari Lopes, o Professor Juari (PSBD), foi escolhido para ser o porta-voz da comissão discutir as demandas e assuntos relacionados à categoria, apesar de a secretária de Finanças, Márcia Hokama, e o secretário de Educação, Lucas Bitencourt, estarem presentes.
Veja mais:
Protesto de professores marca aprovação do reajuste de 5% aos servidores estaduais
Governo anuncia reajuste de 5% para os servidores estaduais, com ganho real de 0,35%
Servidores estaduais pedem até 15% de reajuste para recuperar perdas de 2020 e 2021
“Conversamos com a equipe da prefeita, temos uma proposta dos 14.95% que é preconizado na Lei Federal n° 11.738. Só vamos discutir, numa próxima reunião até o dia 29 desse mês, como que vai ser escalonado o cumprimento da lei”, explicou Juari.
O presidente da ACP, Gilvano Bronzoni, diz que na próxima reunião devem ser apresentados os detalhes. “Nós colocamos à mesa também a necessidade de, na mesma proposta, vir todo calendário de integralização do piso 20 horas em Campo Grande e incorporação da verba indenizatória”, explica.
Nesta quinta-feira (18), uma reunião com representantes sindicais vai definir a data para a assembleia da Educação, ainda neste mês de maio.
Neste ano, a Prefeitura de Campo Grande concedeu reajuste de 10,39% no salário dos professores da Rede Municipal de Ensino, referente a 2022, que também foi parcelado, sendo 4% pagos a partir de fevereiro e os outros 6,39% a partir de junho a título de verba indenizatória para professores ativos e inativos.