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    Chefão do tráfico que rompeu tornozeleira há 3 anos virou fumaça e CNJ “esqueceu” de desembargador

    Especial para O JacaréBy Especial para O Jacaré02/05/20234 Mins Read
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    Sentenciado há 126 anos, Palermo foi preso pela PF, mas sumiu após “habeas corpus covid”. (Foto: Arquivo)

    Três anos depois de uma fuga digna de cinema, se livrando de 126 anos de pena sem disparar um tiro ou orquestrando plano de resgate, o narcotraficante Gerson Palermo virou fumaça.

    Enquanto não se tem notícia do paradeiro do chefe do tráfico que até sequestrou um Boeing da Vasp, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) segue sem desfecho sobre reclamação disciplinar contra o desembargador Divoncir Schreiner Maran, ex-presidente do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e outro personagem central dessa história que se desenrolou em abril de 2020, logo na chegada da pandemia.

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    Era 21 de abril daquele ano, feriado de Tiradentes, quando o desembargador, durante plantão judicial, concedeu prisão domiciliar a Palermo. O traficante foi enquadrado no grupo de risco da covid-19 e, com monitoramento eletrônico, conseguiu sair da cela do presídio Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, em Campo Grande. No pedido apresentado à Justiça, a defesa do preso alegou que ele era idoso, diabético, hipertenso e com problemas renais. Nenhum laudo foi anexado para atestar as comorbidades.

    No dia seguinte, 22 de abril, Palermo colocou a tornozeleira, mas oito horas depois, rompeu o dispositivo eletrônico e sumiu. Na sequência, o desembargador Jonas Hass Silva Júnior, também do TJ/MS, chegou a revogar a liminar concedida por Divoncir no plantão, mas Palermo nunca mais apareceu. A prisão domiciliar foi derrubada por uma sequência de falhas: falta de laudo pericial atestando as enfermidades e o estabelecimento penal não tinha excedente de lotação.

    Diante do escândalo, a Corregedoria do CNJ determinou em 24 de abril que o desembargador Divoncir esclarecesse a decisão de colocar Palermo em regime domiciliar. Em junho, o desembargador respondeu que decidiu com base na recomendação do Conselho Nacional de Justiça.

    Na chegada da pandemia, o CNJ fez recomendação sobre a adoção de medidas preventivas à propagação da infecção pelo novo coronavírus. Nessa corrida por prisão domiciliar, a Justiça liberou, por exemplo, o ex-deputado federal Edson Giroto, condenado por corrupção na Lama Asfáltica, mas negou liberdade para o narcotraficante Elton Leonel Rumich da Silva, o “Galã do PCC”.

    Ao CNJ, defesa de Divoncir apontou experiência de magistrado e reclamou da imprensa. (Foto: Arquivo)

    A defesa do magistrado destacou sua experiência e agilidade. “O contido no HC revela o normal funcionamento do Poder Judiciário: um Desembargador plantonista experiente atuando fundamentadamente, com agilidade e eficiência; outro Desembargador (titular do processo), também experiente, externando razões que o convenceram da necessidade de ser revogada a liminar. O que não havia como prever (e controlar, especialmente pelo Judiciário) foi o rompimento da tornozeleira e a fuga (posterior à revogação da liminar, que não foi um fato inédito”.

    A defesa também não gostou de como o caso foi retratado no noticiário, apontando que a imprensa separa o joio do trigo, mas para publicar o joio.

    Em abril de 2021, a corregedoria pediu informações ao Tribunal de Justiça. Mas o procedimento de reclamação disciplinar está parado desde 26 de fevereiro do ano passado.

    Piloto, Gerson Palermo acumula passagens pela polícia desde 1991. No ano 2000, sequestrou o avião que levava malotes com R$ 5,5 milhões do Banco do Brasil. Em 2017, foi preso na operação All In, da Polícia Federal.

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