Faltando um ano e quatro meses para o início da campanha para as eleições municipais de 2024, a presidente regional do PP, Tereza Cristina, já colocou o bloco na rua de olho nas prefeituras de Mato Grosso do Sul. Em busca de novos filiados para reforçar o partido, a senadora sonha contar com a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, que vai deixar o Patriotas.
Para aumentar a pressão sobre a prefeita, Tereza Cristina tem emitido sinais que poderá subir no palanque do deputado federal Beto Pereira (PSDB) e repetir a dobradinha no Governo. O vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, é vice de Eduardo Riedel (PSDB). O PP poderá indicar o candidato a vice-prefeito.
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Tereza Cristina vem percorrendo o Estado em busca de nomes para reforçar o partido no Estado. Ela trava uma guerra surda com o PSDB, principal aliado no Estado. Ao tomar posse, nesta terça-feira (25), como vice-presidente nacional do PP, a senadora admitiu que antecipou a fase de pré-campanha, que geralmente começa em março do ano eleitoral.
“No meu Estado, já estamos em franca pré-campanha, recebendo muita gente que está se filiando, que quer vir para o partido e se candidatar”, contou, apostando em repetir o sucesso da sigla em 2022 na próxima eleição.
“O nosso partido vai crescer cada vez mais”, previu. Ex-ministra da Agricultura de Jair Bolsonaro (PL) e eleita com o apoio do ex-presidente, Tereza Cristina promete continuar na oposição ao Governo Lula. Ela pretende “participar e ajudar a fazer uma oposição equilibrada”. “Estamos ao centro e queremos para o nosso Brasil, a nossa economia, um modelo diferente deste que está posto”, disse.
O PP aposta em Adriane Lopes para ter um candidato para chamar de seu em Campo Grande. Até o momento, o PSDB é o mais decidido a enfrentar a atual prefeita com Beto Pereira. O União Brasil está sangrando com guerra interna.
Com rejeição nas alturas, o ex-governador André Puccinelli (MDB) não pretende disputar a prefeitura. O MDB ainda analisa os nomes e poderá até apostar em Rose Modesto, caso a ex-deputada não consiga ficar no mesmo barco de Soraya Thronicke.
O PT está dividido entre lançar um político da velha guarda, Zeca do PT, ou apostar em nome novo, a deputada federal Camila Jara.
O PL de Bolsonaro tem os deputados Coronel David, Marcos Pollon e João Henrique. O ex-presidente pretende atropelar os seus mais fieis seguidores e apoiar a reeleição de Adriane, caso ela aceite o convite para se filiar ao seu partido.
O PDT poderá lançar Lucas de Lima, que surpreendeu ao aparecer em 3º na pesquisa e com baixa rejeição.