O Supremo Tribunal Federal começou a julgar nesta terça-feira (25) a denúncia contra mais 200 bolsonaristas, sendo mais seis de Mato Grosso do Sul, pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Por terem invadido os prédios do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto, eles podem virar réus por sete crimes e serem condenados a pena de até 29 anos e seis meses de prisão.
A Procuradoria-Geral da República os denunciou pelos crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.
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Desta vez, os denunciados de MS são Alcebíades Ferreira da Silva, Alexandre Henrique Kessler, Ilson Cesar Almeida de Oliveira, Ivair Tiago de Almeida, Jairo de Oliveira Costa e João Batista Benevides da Rocha.
Ontem terminou o julgamento de 100 bolsonaristas, sendo cinco de Mato Grosso do Sul. O ministro Alexandre de Moraes, relator no STF, votou pelo recebimento da denúncia e foi acompanhado pela maioria dos ministros.
Tornaram-se réus os sul-mato-grossenses Fabrício de Moura Gomes, 45 anos, Djalma Salvino dos Reis, 45, Eric Prates Kobayashi, 40, Fábio Jatchum Bullmann, 41, e Diego Eduardo de Assis Medina, 35.
Agora, eles vão a julgamento e podem ser condenados a pena de 10 a 29 anos e seis meses de prisão no regime fechado.