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    No Divã Em Paris – A política da guerra e a guerra de políticos

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt22/04/20234 Mins Read
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    Mário Pinheiro, de Paris

     No período Renascentista que retrata arte, literatura, pintura e história greco-romana na Itália, destacamos Florença, berço natal de Nicolas Maquiavel, oriundo de família nem rica nem pobre, mas apaixonado por leitura. Ele teve acesso à escola clássica, leu os grandes historiadores e pensadores.

    Sua paixão pela literatura e visão de mundo através de suas inúmeras viagens na qualidade de chanceler das Relações Exteriores o fez escrever alguns livros famosos, entre eles a “Arte da Guerra” e “O Príncipe”.

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    Tanto Itália quanto França, Espanha, o império germânico e estados pontifícios viviam com guerrinhas internas entre Milão, Roma, Veneza, Florença, Nápoles e Sicília. Foram mais de 50 anos de conflitos entre irmãos de mesma língua.

    Maquiavel era homem lúcido, sábio, com ideias republicanas, mantinha sua guarda pessoal focado numa revolução que jamais aconteceu, mas detestado pela hierarquia eclesial. A disputa era pelo poder e a riqueza dos outros. As lições de Maquiavel ficaram e auxiliam os mais diversos líderes políticos em conflitos.

    O enigma maquiaveliano navega entre a razão e a sede pelo exercício do poder. Sua obra é utilizada de forma vil, covarde e no completo equívoco humanista. Longe de Maquiavel, é também o caso de Nietzsche que teve parte de sua obra, aproximadamente 3 mil páginas transformadas e deturpadas pela irmã Elisabeth, antissemita de base e próxima de Hitler, ao qual entregou em mãos, o livro do irmão.

    Mussolini usou Maquiavel como suporte para o fascismo. Quanto à Nietzsche, tomado pela doença e dominado pela irmã, nem sabia do antissemitismo de Elisabeth. Mas aos malucos que forjam conflitos bélicos, que tenham consistência em Maquiavel ou não, se apoiam na mentira.

    É o caso de conflitos na Bósnia Herzegovina, a guerra dos EUA e Reino Unido contra o Iraque; a invasão do Afeganistão pela Rússia; os conflitos no Iêmen, no Sudão. A enganação covarde de Ronald Reagan contra a Nicarágua.

    O interesse pecuniário está sempre encostado na queda do outro. A Líbia de Muamar Kadafi, e a Síria de Bachar El Assad. Kadafi, depois de ter ajudado financeiramente na eleição do presidente Sarkozy, foi executado como um rato mesmo depois de rendido.

    El Assad foi salvo pela ajuda bélica russa com a intervenção da agência Wagner que interrompeu a onda de “Primavera Árabe” que vestia o slogan pela democracia. Essa agência expulsou a influência militar francesa do Mali, África Central e Burkina Faso.

    Cada um desses países paga US$ 10 mil por mês ao grupo mercenário. Quem lucra com conflito bélico são os vendedores de armas, o setor político econômico do país invasor que visa tomar posse de toda fonte de riqueza e impor suas regras.

    A mentira de hoje é conhecida pelo nome de fake news. É duvidoso dizer que Ucrânia e Rússia, que falam a mesma língua, cometeram o mesmo erro, como aponta Lula. Faltou diplomacia aos dirigentes ucranianos para assumir decisões tomadas em 2014 na cidade da Criméia, isso sim.

    É também duro lidar com separatistas, traidores e gente que prefere a liderança de russos que mataram de fome seus avós. A Ucrânia está cheia de traíras que, por falta de escola desconhecem o mal feito por Stalin, preferem a ditadura de Putin.

    Quem invade outro país está sempre errado. O erro maior também pode ser da OTAN. Ela semeia guerra fria, esquenta ameaças e sai alimentando o discurso da “paz”. A política da guerra alimenta a guerra entre os políticos, mas quem paga o pato é o povo que recebe bombas de última geração.

    (*) Mário Pinheiro é jornalista pela UFMS, mestre em Sociologia da Comunicação, filósofo e doutor em Ciências Políticas ambos por Dauphine, Paris. Ele escreve aos sábados.

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