A Prefeitura de Campo Grande informou que não há qualquer relação da mudança na Controladoria Geral do Município com a inspeção realizada pelo Tribunal de Contas, que encontrou “furo” de R$ 386 milhões no gasto com pessoal. As substituições fazem parte da reestruturação feita pela prefeita Adriane Lopes (Patri).
A reformulação continuou nesta quinta-feira (20). Ela exonerou o subsecretário municipal de Direitos Humanos, Amadeu Wagner Borges. Ele estava no cargo desde a gestão do antecessor, Marquinhos Trad (PSD), e se tornou mais um da equipe anterior a deixar a cargo no município.
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O empresário Luiz Fernando Buainain contou que não tinha a intenção de continuar no comando da Controladoria Geral, onde ficou como adjunto por cinco anos. Com a exoneração do titular, ele atendeu a um pedido da prefeita para ficar no comando até a definição do novo controlador-geral.
“Eu não queria assumir a controladoria”, explicou. O novo controlador geral do município é João Batista Pereira Júnior, técnico do TCE. Ele foi cedido ao município com ônus para a origem pelo presidente da corte, conselheiro Jerson Domingos.
De acordo com o município, a troca não tem qualquer relação com a inspeção realizada pelo TCE no gasto com pessoal. A varredura encontrou uma lacuna no gasto com pessoal de R$ 386 milhões.
Tanto que a reformulação da equipe ainda não terminou e novas mudanças podem ocorrer nos próximos dias. Adriane está montando o time para disputar a reeleição, apesar de frisar que este objetivo ainda não estar no seu horizonte.