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    Gaeco denuncia defensor, ex-assessor e filho por corrupção passiva e associação criminosa

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt28/03/20234 Mins Read
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    Defensoria teria usado estrutura da Defensoria Pública para ajudar o PCC, segundo denúncia do Gaeco (Foto: Arquivo)

    O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) denunciou o defensor público Helkis Clark Ghizzi, o Mestre, 57 anos, o seu filho, o advogado Bruno Ghizzi, 31, e o ex-assessor, Jesuel Marques Ramires Júnior, o Dr. Júnior, 37, pelos crimes de corrupção passiva e ativa, associação criminosa e violação do sigilo funcional. Eles foram alvos da Operação Courrier, em que advogados estariam a serviço do PCC (Primeiro Comando da Capital).

    Eles são acusados de usar a estrutura da Defensoria Pública para captar clientes e acessar dados sigilosos para reforçar a defesa da organização criminosa paulista, que surgiu nos presídios de São Paulo nos anos 90.

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    A ação penal é assinada por quatro promotores – Marcos Roberto Dietz, Tiago Di Giulio Freire, Antenor Ferreira Rezende Neto e Gerson Eduardo de Araújo. A denúncia será analisada pelo juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal, que já recebeu outras três feitas contra Bruno na Operação Courrier.

    Defensor público há 18 anos, Helkis Ghizzi corre o risco de ser condenado à prisão e à perda da função pública. Ele foi preso pelo Gaeco por determinação do juiz Eduardo Eugênio Siravegna Júnior, da 2ª Vara Criminal de Campo Grande.

    Na denúncia de 145 páginas, protocolada na sexta-feira (24), o defensor é acusado de usar o cargo para reforçar a defesa do grupo criminoso. “De fato, para auxiliar BRUNO GHIZZI nas atividades lícitas (advocacia) e ilícitas (PCC etc.), HELKIS CLARK GHIZZI (‘MESTRE’) proporcionou-lhe a máquina da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, nela compreendidas todas as ferramentas destinadas ao desempenho das relevantes atividades da instituição de assistência jurídica integral aos hipossuficientes”, pontuam os promotores.

    “Da mesma forma, para aparelhar BRUNO GHIZZI na advocacia e nas atividades exercidas em favor da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), durante as investigações foi verificado que JESUEL MARQUES RAMIRES JUNIOR, sempre que solicitado, prestava informações sigilosas constantes do SIGO e do CADSUS, as quais eram fornecidas por este tanto mediante pesquisas com credenciais próprias como com o uso de credenciais do Defensor Público HELKIS CLARK GHIZZI (‘MESTRE’), destacam.

    “No curso das apurações, sobreveio constatação de que, apesar de bem remunerados pela Defensoria Pública local, em especial, para prestação de assistência jurídica gratuita em defesa dos hipossuficientes, o Defensor Público HELKIS CLARK GHIZZI (‘MESTRE’) e o Assessor de Defensor Público de Primeira Instância JESUEL MARQUES RAMIRES JÚNIOR (‘DR. JÚNIOR’) exerciam a advocacia – atividade incompatível com os respectivos cargos2829 –, de forma dissimulada, no escritório de BRUNO GHIZZI (GHIZZI ADVOCACIA), inclusive patrocinando pessoas hipossuficientes captadas em razão do cargo”, ressaltam.

    “A par dessas fortes evidências de captação de clientes na Defensoria Pública Estadual em prol de BRUNO GHIZZI, sobrevieram provas de que HELKIS CLARK GHIZZI e JESUEL MARQUES RAMIRES JÚNIOR (‘DR. JÚNIOR’) participam até mesmo na elaboração dos contratos de prestação de serviços advocatícios decorrentes dessas atividades”, relataram.

    Há interceptações de conversas, nas quais Júnior cobra a divisão dos honorários obtidos por Bruno Ghizzi. Em outro, o Gaeco aponta que houve ações defendidas pelo defensor público, mas assinadas pelo filho.

    Como tinha acesso a dados sigilosos e ao SIGO da polícia, Bruno Ghizzi era procurado por outros advogados e até chamado como “Papa da Execução Penal”, contaram os promotores.

    Helkis Clark Ghizzi chegou a firmar acordo com a Defensoria Pública para se livrar de processo por ter acessado ação em sigilo na 7ª Vara Cível de Campo Grande. Ele se comprometeu a mudar a senha para evitar acessos indevidos.

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