Após morte do professor de Artes, Tiago Bianchi Silva Araújo, 45 anos, docentes realizaram uma vigília na frente do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande). De acordo com a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), o Ato Pela Preservação da Vida cobrou medidas urgentes para desenvolver um programa para ajudar os profissionais da educação com políticas públicas em saúde física e mental.
Conforme as primeiras informações, Tiago foi encontrado morte em seu apartamento. Ele costumava tocar piano nos finais de tarde. A tragédia comoveu os vizinhos, conforme registro feito pelo site TopMídiaNews.
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Tiago tinha passado por perícia no IMPCG na segunda à tarde, mas o pedido de afastamento foi negado, conforme relato de amigos. Esse foi o estopim para o protesto nesta quinta-feira.
“A categoria do magistério está adoecendo e o atendimento conferido pela prefeitura, por meio da junta médica, é desumano e agrava ainda mais os quadros de sofrimento psicológico entre trabalhadores e trabalhadoras da educação, que se encontram doentes e têm seus direitos ao afastamento para tratamento médico e readaptação negados”, afirmou o presidente da ACP, professor Gilvano Bronzoni.
A ACP tem oferecido acompanhamento jurídico aos filiados e filiadas, bem como desenvolvido ações e campanhas pela valorização de educadores e educadoras. O sindicato também cobra, constantemente, que o Poder Público promova melhoria das condições de trabalho nas escolas, da assistência à saúde de servidores e valorização profissional.