A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul vai passar a contar com 827 cargos comissionados a partir deste ano, conforme projeto de lei proposto pelo atual presidente, Gerson Claro (PP). A proposta, que deve ser aprovada em segunda votação nesta terça-feira (21), cria cinco cargos de diretor. O projeto não estima o impacto da criação dos novos cargos.
De acordo com Claro, o objetivo é atender “as necessidades do momento” e a “evolução normal de modernidade e atribuições destinadas aos órgãos públicos”. Ele ainda cita como justificativa o avanço das tecnologias.
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O legislativo passa a contar com os seguintes cargos na estrutura:
- 5 secretários
- 5 diretores
- 8 gerentes
- 29 coordenadores
- 24 assessores de nível superior
- 246 assessores intermediários
- 480 assessores parlamentares do nível de I a XX, que deverão ser contratados pelos deputados
- 30 assessores para segurança externa
O salário a ser pago aos assessores é um grande enigma. A Assembleia Legislativa é o único órgão em Mato Grosso do Sul que não divulga o salário nominal de deputados e assessores. Os demais órgãos, mesmo diante do desgaste, como Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas e Governo do Estado, publicam o salário nominal de todos os servidores.