Apenas 15 senadores, inclusive Nelsinho Trad (PSD), ratificaram a assinatura e mantiveram o apoio à criação da CPI dos Atos Antidemocráticos, proposta por Soraya Thronicke (União Brasil). Nove parlamentares mudaram de ideia e são contra a investigação. Para ser instalada, a proposta precisa do apoio de 27.
Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), de Minas Gerais, deu prazo de 48 horas para que os senadores ratificassem ou retirassem a assinatura do requerimento proposto pela sul-mato-grossense. Até o momento, 20 senadores não se manifestaram.
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Soraya quer investigar os bolsonaristas pela invasão e depredação dos prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto. Ela quer mirar os financiadores, principalmente, os “peixes grandes”.
No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é contra a criação da CPI dos Atos Antidemocráticos porque defende que o parlamento priorize a reforma tributária. Ele argumentou que a Polícia Federal e o MPF já estão investigando e denunciado os responsáveis pelos atos terroristas de 8 de janeiro.
Soraya foi ao Supremo para obrigar Pacheco a instalar a CPI. O mandado de segurança será analisado pelo ministro Gilmar Mendes.