A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (7), a Operação Bárbaros para investigar os crimes de invasão de terras da União, corrupção, advocacia administrativa e tráfico de influência em Ponta Porã. Um dos principais alvos do escândalo é um vereador da cidade, que foi afastado do cargo por 180 dias.
Conforme a PF, 40 policiais cumprem seis mandados de busca e apreensão na Câmara Municipal da fronteira e na casa dos acusados. Além do parlamentar, um ex-vereador e assessores são alvos da investigação.
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Os policiais apreenderam dinheiro, cheques e documentos na casa dos suspeitos. Além de ser afastado do cargo, o vereador não poderá manter contato com os investigados nem com os servidores da Superintendência do Patrimônio da União.
A Operação Bárbaros contou com 40 Policiais Federais, das delegacias de Ponta Porã, Dourados e Campo Grande, além da participação de integrantes do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul.
O nome da operação remonta à época do Império Romano em que os povos denominados de “bárbaros” não falavam o idioma grego e nem compartilhavam da mesma cultura e modo de organização da sociedade grega. Habitavam o norte da Europa, em uma região conhecida como Germânia, sendo que, a partir do século III d.C., começaram a migrar e invadir as terras do Império Romano do Ocidente.