Três dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul receberam auxílio moradia de R$ 4.253 em fevereiro, conforme o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados. A mordomia foi paga ao ex-secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende (PSDB), e aos bolsonaristas Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, o Gordinho do Bolsonaro, ambos do PL.
Outros três parlamentares – Beto Pereira e Dagoberto Nogueira, do PSDB, e Vander Loubet (PT) – optaram pelos imóveis funcionais e não recebem nada para se hospedar em Brasília. Dois deputados, Camila Jara (PT) e Dr. Luiz Ovando (PP), não recebem auxílio nem ocupam imóveis funcionais.
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De acordo com a Câmara, o auxílio-moradia é pago diretamente em dinheiro, com desconto do Imposto de Renda na fonte, ou por reembolso, mediante apresentação de recibo de aluguel ou hotel. O reembolso é isento de imposto de renda.
Geraldo, Rodolfo e Pollon vão ganhar o auxílio-moradia além do salário de R$ 39.293,32, que começou a ser pago neste ano. Em abril deste ano, o subsídio terá novo aumento e vai para R$ 41.650,92.
Novo reajuste está previsto para fevereiro de 2024, quando o deputado vai passar a ganhar R$ 44.008,52. Em fevereiro de 2025, novo aumento às custas do contribuinte, quando o salário chegará a R$ 46.366,19.
O pagamento de auxílio causou polêmica porque a Câmara dos Deputados dispõe de 432 apartamentos funcionários para serem ocupados pelos deputados.