O Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) firmou compromisso com a prefeitura para o pagamento do reajuste de 10,39% do magistério. O acordo foi fechado em reunião nesta quarta-feira (25). Também ficou acertado a início das negociações para por em prática o aumento de 15% na Lei do Piso Nacional.
Nesse encontro, ficou decidido que a diretoria da ACP vai ter acesso ao texto final da proposta, a ser formalizado no dia 27 de janeiro, às 09 horas, e se reunirá para deliberar sobre a convocação de Assembleia Geral para apreciação dos professores.
Também ficou definido que, ainda no mês de fevereiro, a Comissão Mista que envolve o Legislativo e o Executivo – por meio das Secretarias de Gestão, Finanças, Governo, Procuradoria e Educação -, irá retomar as discussões para debater o calendário de aplicação da Lei do Piso 2023/2024.
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De acordo com o presidente da ACP, professor Gilvano Bronzoni, a categoria vai batalhar pelo piso nacional dos professores, que subirá para R$ 4.420,55 em 2023, um reajuste de 15% em relação ao piso do ano passado, que era de R$ 3.845,63.
“Não abrimos mão [do reajuste de 15% no piso]. Vamos fechar o ano de 2022 e já partir para as tratativas 2023 e 2024”, afirmou Gilvano a O Jacaré, na tarde desta quarta.
Segundo a ACP, o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, vereador Carlão (PSB), garantiu que, havendo consenso dos professores na Assembleia Geral, existe a possibilidade de o texto ser votado já na primeira sessão deste ano, na próxima semana.
“Acreditamos que é um avanço e uma conquista da categoria, pois estamos no caminho do diálogo com o forte intuito da retomada da valorização da categoria”, conclui Gilvano.