O empresário Jamil Name Filho reforçou a defesa na ação penal do assassinato do universitário Matheus Coutinho Xavier, 20 anos, executado a tiros por engano em 9 abril de 2019. Com o júri popular marcado para o dia 15 de fevereiro deste ano, ele contratou o ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça, Nefi Cordeiro.
Capitão da Polícia Militar e juiz de direito do Paraná, Cordeiro foi desembargador do Tribunal Regional da 4ª Região em 2002 e ministro do STJ de 2014 a 2021. O reforço na defesa foi comunicado à 2ª Vara do Tribunal do Júri pelo advogado Luiz Gustavo Battaglin Maciel. Além de ter integrado o STJ, Nefi Cordeiro é jurista e professor universitário.
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Jamilzinho, o guarda municipal Marcelo Rios e o policial Vladenilson Daniel Olmedo vão a júri por determinação do juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Presos no Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, o empresário e o guarda vão acompanhar o julgamento por videoconferência.
Conforme o Ministério Público Estadual, Jamil Name e o filho, Jamilzinho, contrataram o grupo para executar o policial militar Paulo Roberto Teixeira Xavier. No entanto, os supostos pistoleiros, José Moreira Freires, o Zezinho, e Juanil Miranda Lima, erraram o alvo e mataram o filho, que manobrava a caminhonete para colocar na garagem da residência. Os disparos foram de fuzil.
O júri é o primeiro de Jamilzinho. Ele ainda é réu pelas mortes do empresário Marcel Hernandes Colombo, o Playboy da Mansão, e do chefe de segurança da Assembleia Legislativa e o sargento da Polícia Militar, Ilson Martins Figueiredo.