As Forças Armadas e a Polícia Militar começaram a retirar os bolsonaristas acampados no quartel-general do Exército em Brasília. Em vídeos propagados nas redes sociais, os acampados reclamam da volta da “ditadura militar”. Em Mato Grosso do Sul, o Governo ainda não cumpriu a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que determinou o fim dos acampamentos na frente dos quarteis em todo o País em 24 horas.
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O governador Eduardo Riedel (PSDB) condenou, no domingo (8), os atos de vandalismo e terrorismo em Brasília. Bolsonaristas invadiram e destruíram o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto.
Em despacho na madrugada, Alexandre de Moraes deu ordem para que os acampamentos dos bolsonaristas sejam desfeitos em 24 horas. Em Campo Grande, não houve, até o momento, nenhuma ação do Governo do Estado. Riedel viajou a São Paulo para “compromissos” importantes.
Por outro lado, os bolsonaristas sentiram na pele a tão sonhada intervenção federal em Brasília. Militares e policiais cercaram o acampamento e impediram a saída de todos os manifestantes. Eles foram obrigados a entrar em ônibus e detidos para serem encaminhados à Polícia Federal.
Os bolsonaristas liberaram a BR-163, na saída para Cuiabá, na madrugada. Para evitar novos bloqueios, a PRF intensificou o policiamento ao longo da rodovia.
A interdição de rodovias está proibida pelo STF desde dezembro.
Sejusp diz que vai cumprir decisão de Moraes; veja nota
“A Seja (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) informa que a decisão judicial será cumprida no prazo estabelecido pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
A Sejusp informa também que não recebeu, até o momento, nenhum pedido da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal requisitando envio de efetivo das forças policiais de Mato Grosso do Sul.’