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    No Divã Em Paris: O fanatismo e suas raízes

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt07/01/20234 Mins Read
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    Mário Pinheiro, de Paris

    As vias de acesso ao fanatismo são diversas e elas cruzam o caminho tanto da religião quanto da política. No mundo muçulmano é mais fácil identificar as razões que proclamam mas sua presença está também entre cristãos e pseudo pastores.

    A psicologia e a filosofa nos dão pistas para encontrar traços dele em outros subterfúgios. Segundo o site do dicionário de filosofia, ele é uma superstição perigosa que mistura visão de mundo falso com ódio, êxtases, visões mentirosas que tomam vida e raiz como se fossem realidade.

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    São imaginações de profecia, entusiastas que sustentam a morte de alguém como se fosse uma ordem divina. Há várias imagens e reais passagens dessa idolatria doentia no Brasil dos últimos quatro anos.

    O fanatismo é a porta de entrada para execução do mal de forma sóbria e suave, como fazer bombas artesanais, enfiar num caminhão de combustível, queimar ônibus e caminhões como se o discurso maligno tivesse encarnado no osso pela boca de alguém que deveria condenar atos de cunho terrorista e não fez embora sustentasse um discurso de rebeldia e nacionalismo.

    Quem se tornou fanático, mesmo sem saber, toma o comunismo como desculpa para babar ódio, meter a paulada, descer o cacete e enviar ao inferno, segundo eles, aqueles que eles aprenderam a odiar e detestar.

    Com cérebros infectados, mas que mantém a síndrome do sábio, isto é, aquele cidadão que se acha “senhor de tudo” por acreditar nas falácias que rondam as notícias falsas de grupos sociais, que já viu tudo, conhece tudo, então chicoteia os livros, a escola, a ciência, e manda brasa nas escolas de tiro, aquece o paladar comprando armas e alimentando o racismo.

    Para curar este mal, o remédio é o espírito da busca, da igualdade, da filosofia, da psicologia, e jamais cantar o hino a um pneu, isto é sinal de loucura e idiotice. O falso messias deixou o país antes mesmo de terminar o mandato, mas os discípulos tomados pelo fanatismo se ajoelharam diante de quartéis, sob chuva e temporais.

    Agora, a esperança raiou no céu do país, sem fanatismo, mas é preciso encontrar os derradeiros artífices do mal e enquadrá-los na lei. Na religião e na política às vezes encontramos os mequetrefes oriundos de seitas draconianas que usurpam, confundem, menosprezam e fazem da verdade um pano encardido pra enxugar os olhos diante da própria miséria. O fanatismo é a peste da atualidade.

    O fanatismo quando assume o slogan Deus, pátria, família e liberdade leva à cegueira, pois os seguidores colocam viseira de cavalo nos olhos, retiram a focinheira e são incapazes de compreender ou fazer qualquer ligação com o nazifascismo.

    O fanatismo é um termo que foi estudado por Spinoza, em seu Tratado Político, onde ele fala da relação teológica e a política como sendo um dos fundamentos da ideia moderna de tolerância.

    Em seu tempo, Spinoza coloca o luteranismo na gênese da ciência política, e que, segundo ele, a religião que se opôs ao catolicismo, é uma afirmação da legitimidade da sociedade civil contra o fanatismo. E que contra o fanatismo é preciso reforçar que o Estado é laico. O autor do Tratado Político afirma que o fanatismo pode ser pior que todos os males e facilmente se tornar seita. 

    O fanatismo é uma ameaça ao Estado e a sociedade civil, pois os fanáticos, mesmo que o líder os renegue, eles inventam formas que vão contra a saúde mental dos mais afoitos.

    (*) Mário Pinheiro é jornalista pela UFMS, mestre em Sociologia da Comunicação, filósofo e doutor em Ciências Políticas ambos por Dauphine, Paris. Ele escreve aos sábados.

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