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    Ex-vereador confirma à polícia mensalinho de R$ 3 mil após reclamar de salário de R$ 5,9 mil

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt07/01/20233 Mins Read
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    Professor Dadá contou que passou a receber mensalinho em dinheiro vivo após se queixar do salário para o prefeito (Foto: Arquivo)

    Em depoimento à Polícia Civil, o ex-vereador Adriano da Silva Rodrigues, o Professor Dadá (Patriotas), confirmou o recebimento de mensalinho de R$ 3 mil, em dinheiro vivo, do então prefeito de Maracaju, Maurílio Ferreira Azambuja, o Dr. Maurílio (MDB). O pagamento começou a ser feito após o parlamentar se queixar do salário de R$ 5.980, que não era suficiente para cobrir as despesas.

    Professor Dadá foi um dos alvos da Operação Mensalinho, denominação da 3ª fase da Dark Money, deflagrada pelo DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), no dia 7 de dezembro do ano passado. Ele foi um dos 11 vereadores que recebeu propina para integrar a base do emedebista em Maracaju.

    Veja mais:

    Propina foi paga em cheque nominal e teve vereador que recebeu R$ 44 mil por mês

    Com salário de R$ 7,2 mil, vereador de Maracaju recebia mensalinho de R$ 5 mil a 10 mil

    Dois vereadores de Maracaju são presos por porte de arma e um tem R$ 1 milhão em cheques

    Além do cheque nominal, pago por meio da conta clandestina para desviar R$ 23 milhões da prefeitura, o ex-vereador confirmou o pagamento do “auxílio mensal”. Adriano contou que dava aula de dança em um projeto, no qual recebia de R$ 500 a R$ 1 mil.

    Em 2016, ele acabou sendo eleito vereador e passou a ganhar R$ 5.980. A então primeira-dama, Leila, e o marido, Dr. Maurílio, eram os seus conselheiros políticos. Professor Dadá chegou a se queixar com o emedebista, de que o salário não era suficiente para as despesas.

    Em depoimento ao DRACCO, que O Jacaré teve acesso com exclusividade, o ex-vereador confirmou que o então prefeito passou a lhe repassar R$ 3 mil por mês, o que lhe aumentava o salário de vereador em 50%. O pagamento era livre de impostos e feito em dinheiro vivo pelo secretário municipal de Fazenda, Lenilso Carvalho, que foi candidato a prefeito e perdeu a disputa para o atual prefeito, Marcos Calderan (PSDB).

    Quando ia enviar um projeto para a Câmara Municipal, Dr. Maurílio chamava o Professor Dadá e pediu apoio para a proposta. Então, ele votavam por “consideração a primeira-dama e ao prefeito” e pelo “auxílio financeiro de R$ 3 mil”.

    Conforme a investigação, o mensalinho pago aos vereadores variava de R$ 2.350 a R$ 44 mil por mês. O mais abonado era o ex-presidente da Câmara Municipal, Hélio Albarello (MDB).

    A certeza da impunidade era tanta que o pagamento da propina era feito em cheque nominal, conforme mostrou a quebra do sigilo bancário e a apreensão de documentos pelo DRACCO.

    Os oito vereadores afastados pela Justiça reassumem os cargos neste domingo (8). O afastamento foi pelo período de 30 dias.

    corrupção em maracaju dr. maurílio azambuja draccol-ms eleições 2022 operação dark money operação mensalinho Tiro News

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