O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Corrupção no TCE era escancarada e prejuízo pode superar R$ 1 bi, segundo advogado
    MS

    Corrupção no TCE era escancarada e prejuízo pode superar R$ 1 bi, segundo advogado

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt04/01/20234 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Operação Terceirização de Ouro foi deflagrada no dia 8 de Dezembro, dia da Justiça (Foto: Arquivo)

    Percurso das denúncias contra conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, o professor universitário e advogado Ênio Martins Murad afirmou, em entrevista ao O Jacaré, que a quebra do sigilo bancário vai levar a um escândalo bilionário. “Era escancarada a corrupção no TCE”, afirma.

    As suas denúncias ganharam os holofotes graças à Operação Terceirização de Ouro, denominação da 2ª fase da Mineração de Ouro, deflagrada pela Polícia Federal para apurar o desvio de dinheiro, corrupção e a atuação de uma organização criminosa na corte fiscal sul-mato-grossense.

    Veja mais:

    Professor brilhante foi chamado de louco e perdeu tudo ao apostar em denúncias contra conselheiros do TCE

    Juiz autoriza retirada de tornozeleira para Waldir Neves realizar cirurgia em hospital de SP

    PF suspeita de lavagem de dinheiro de Waldir em fazendas que valorizaram até 4.508%

    Acusada por desvios no TCE comprou R$ 627 mil em doces e pão de mel em apenas um mês

    O ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça, determinou o afastamento do cargo e o monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica do então presidente do TCE, conselheiro Iran Coelho das Neves, do corregedor-geral, Ronaldo Chadid, e do ex-presidente, Waldir Neves Barbosa.

    O magistrado também determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos conselheiros de 2012 a 2022. Waldir teve a devassa estendida a 2009. Para Murad, a investigação pode chegar ao desvio de R$ 1 bilhão.

    Ele é autor de cinco ações populares contra conselheiros do TCE, que inclui a blindagem à Solurb, concessionária do lixo na Capital que teria pago propina ao então prefeito Nelsinho Trad (PSD), e à Prosperitatite Consultoria, empresa criada pela mulher de Iran, Maria Francisca Silva Neves, que ganhou contratos milionários com prefeituras sem licitação e sem ter experiência. As ações cobram mais de R$ 1,6 bilhão.

    Em 2015, Ênio Martins Murad denunciou o esquema de corrupção, de que conselheiros sacavam dinheiro na boca do caixa. Ele estimou que o desvio era de R$ 100 milhões a cada quatro anos. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) declinou competência para apurar a denúncia em 29 de novembro de 2017, quando encaminhou ofício à procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

    Este suposto esquema de desvio de dinheiro público passou a ser investigado pela PF na Operação Terceirização de Ouro. Dos R$ 114 milhões repassados pelo TCE a Dataeasy Consultoria e Informática, R$ 39 milhões foram repassados para 38 pessoas físicas e jurídicas. Os saques eram feitos na boca do caixa e repassados sem deixar rastro.

    Uma doceria de Brasília recebeu R$ 627 mil da empresa apenas no mês de fevereiro. As notas fiscais apontavam o fornecimento de docinhos e salgadinhos para a Dataeasy. Também houve repasse de uma fortuna para uma empresa em nome de uma babá do Distrito Federal.

    Para Murad, caso o Ministério Público tivesse investigado as denúncias em 2015, o suposto desvio de dinheiro público no TCE já tinha cessado há muito tempo. Em 2017, conforme a PF, o conselheiro Ronaldo Chadid, usou um erro grosseiro para anular a decisão do prefeito Alcides Bernal (PP), que tinha cancelado o contrato bilionário do lixo. A decisão do TCE acabou respaldando decisão do Poder Judiciário em outra ação para salvar a concessionária do lixo.

    A investigação segue no STJ. Os três conselheiros estão afastados por 180 dias. O conselheiro Jerson Domingos assumiu, interinamente, a presidência do TCE.

    A corte até hoje não se manifestou sobre o escândalo e o desvio milionário. À Justiça, Iran Coelho das Neves negou qualquer irregularidade e pediu a revogação das medidas restritivas, porque os fatos teriam ocorrido há muito tempo e não haveria risco de sumir com provas.

    Ênio Martins Murad denuncia escândalos no TCE desde 2015 (Foto: Arquivo)

    Capa eleições 2022 ênio martins murad operação terceirização de ouro tce-ms

    POSTS RELACIONADOS

    Obra de pavimentação de R$ 17 mi rendeu propina de R$ 510 mil a Claudinho, suspeita MPE

    MS 13/06/20254 Mins Read

    Julgamento por venda de sentença no ES acaba após 17 anos e a morte de 3 desembargadores

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Turma do TJ mantém ação pelo desvio de R$ 19,3 milhões contra ex-presidentes do TCE

    MS 24/05/20253 Mins Read

    Ministro cogita unir denúncias contra Waldir Neves para marcar julgamento no STJ

    MS 21/05/20253 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Ex-ministro de Bolsonaro é preso por tentar emitir passaporte para Cid

    BR 13/06/20253 Mins Read

    Ataques ao Irã ‘prendem’ comitiva do governo de MS que participa de missão em Israel

    MS 13/06/20254 Mins Read

    Brasil estuda medidas para romper relações militares com Israel

    BR 13/06/20253 Mins Read

    MPE cobra Adriane sobre ambulâncias paradas e R$ 1,9 milhão em aluguel de veículos para Samu

    Campo Grande 13/06/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.