O reajuste de até 25% nos salários do futuro vice-governador, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PP), e dos secretários estaduais foi aprovado, em segunda votação nesta quarta-feira (21), por 17 dos 24 deputados estaduais. Apenas dois deputados, Capitão Contar (PRTB) e João Henrique (PL), foram contra o aumento. Felipe Orro (PSD) se absteve.
A correção nos salários dos secretários e do vice foi aprovada apesar dos professores não concursados continuarem recebendo 47% menos em relação aos efetivos, mesmo tendo a mesma formação e carga horária. A equiparação salarial foi uma das principais promessas de campanha de Eduardo Riedel (PSDB).
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Com a aprovação da proposta, Barbosinha vai passar a receber o mesmo valor pago ao governador do Estado: R$ 35.462,27. Atualmente, o vice-governador Murilo Zauith (União Brasil) recebe R$ 28.369,82.
Os secretários estaduais vão ter reajuste de 21,24%, passando dos atuais R$ 28.369,82 para R$ 34.398,40.
O caso é emblemático porque os deputados priorizam os próprios políticos enquanto o restante da população sofre. É o caso dos professores, que tiveram os salários reduzidos em 32% em julho de 2019. Na época, Barbosinha, contemplado pelo aumento, votou pelo corte no salário de 12 mil profissionais da educação básica.
Votaram a favor do aumento nos salários dos secretários estaduais e do vice-governador:
- Antônio Vaz (Republicanos)
- Coronel David (PL)
- Evander Vendramini (PP)
- Gerson Claro (PP)
- Herculano Borges (Republicanos)
- Jamilson Lopes Name (PSDB)
- Lídio Lopes (Patri)
- Londres Machado (PP)
- Lucas de Lima (PDT)
- Mara Caseiro (PSDB)
- Neno Razuk (PL)
- Paulo Duarte (PSB)
- Pedro Kemp (PT)
- Professor Rinaldo (Podemos)
- Renato Câmara (MDB)
- Zé Teixeira (PSDB)
- Paulo Corrêa (PSDB)