A futura primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, quer emplacar a amiga, Maria Helena Guarezi, no Ministério das Mulheres. Ela pode tirar a vaga da ativista social e ex-secretária nacional de Combate à Violência contra a Mulher, Aparecida Gonçalves, que é de Mato Grosso do Sul.
De acordo com os jornais nacionais, Maria Helena trabalhou com Janja na Itaipu e é a favorita da socióloga para assumir o novo ministério. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria delegada à esposa o papel para escolher a titular do Ministério das Mulheres.
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A consultora especialista em gestão de políticas públicas e de combate à violência contra a mulher, Aparecida Gonçalves, passou a ser cotada após ganhar o apoio dos movimentos sociais, de mulheres e do PT.
Na noite da diplomação, na última segunda-feira (19), o deputado federal Vander Loubet (PT) chegou a garantir que Cida Gonçalves vai ser a ministra das Mulheres e a senadora Simone Tebet, o Ministério do Meio Ambiente.
Segundo informações do jornal O Globo, Janja apontou Maria Helena Guarezi, com quem trabalhou na hidrelétrica de Itaipu (PR), para comandar o Ministério da Mulher.
Essa indicação, porém, acabou congestionando o comando dos cargos de primeiro escalão na futura gestão petista. O Ministério da Mulher era cogitado para Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, que integra a equipe de transição.
Além disso, Luciana Santos, vice-governadora de Pernambuco e presidente do PCdoB, também era um nome ventilado para chefiar a pasta.
Ainda de acordo com o jornal, Anielle poderia ir para outro ministério de renome, o da Promoção da Igualdade Racial. O movimento negro, no entanto, quer Martvs das Chagas, secretário nacional de combate à discriminação do PT, na cadeira.