Apenas João Henrique Catan (PL) votou contra o reajuste salarial de até 25% para o vice-governador, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PP), e dos 11 secretários estaduais. Dezesseis deputados aprovaram o aumento, enquanto os professores temporários da rede estadual vão continuar recebendo vencimento até 48% inferior ao pago aos docentes concursados.
Pela proposta, o salário do vice-governador vai passar dos atuais R$ 28.369,82 para R$ 35.462,27, mesmo valor pago ao governador do Estado. Eduardo Riedel (PSDB) não terá aumento porque ainda não houve reajuste no subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal, usado como teto do funcionalismo público brasileiro.
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O valor a ser pago a cada um dos 11 secretários estaduais terá correção de 21,24%, de R$ 28.369,82 para R$ 34.398,40.
João Henrique lamentou que os deputados tenham aprovado o projeto sem o impacto do aumento nas contas públicas. Pela Constituição, conforme o deputado, é obrigatório ter o levantamento antes de aprovar a proposta.
O deputado Paulo Duarte (PSB) justificou o voto a favor, porque foi um pedido do governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), que teve o apoio da população para assumir o comando do Estado. O deputado não foi reeleito.
Votaram a favor do aumento os seguintes deputados estaduais:
Amarildo Cruz (PT)
Antônio Vaz (Republicanos)
Coronel David (PL)
Evander Vendramini (PP)
Herculano Borges (Republicanos)
Gerson Claro (PP)
Lídio Lopes (Patri)
Lucas de Lima (PDT)
Mara Caseiro (PSDB)
Marçal Filho (PP)
Márcio Fernandes (MDB)
Paulo Corrêa (PSDB)
Paulo Duarte (PSB)
Pedro Kemp (PT)
Professor Rinaldo (Pode)
Zé Teixeira (PSDB)
O detalhe é que a proposta de campanha de Riedel era a isonomia imediata no salário dos professores. Os não concursados receberiam o mesmo valor pago aos efetivos. O aumento no salário de Barbosinha, que vai receber o mesmo valor pago ao governador, e dos secretários estaduais não era promessa de campanha.