Os professores da Rede Municipal de Campo Grande querem o reajuste de 10,39% em duas parcelas até março de 2023 e não até dezembro, como propôs a prefeita Adriane Lopes (Patri). O impasse continua e já ameaça o ano letivo nas escolas municipais em 2023. Nem a reposição das aulas suspensas durante a greve ainda foi definida.
Na manhã de hoje, a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) apresentou a proposta aprovada em assemblei geral desta quinta-feira (15): reajuste de 3,42% em janeiro e 6,97% em março. Eles também querem a inclusão dos aposentados, que não eram contemplados no projeto do Poder Executivo.
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“A categoria sinaliza com essa contraproposta, mas segue aberta para o diálogo. Trouxemos o índice para março e se por ventura não der, que eles enviem outra proposta para nós. Nosso principal ponto é a inclusão dos aposentados”, afirmou o presidente da ACP, Gilvano Bronzoni, conforme o Campo Grande News.
O impasse ameaça as aulas de 110 mil estudantes das escolas municipais de Campo Grande. Eles já ficaram em torno de uma semana sem aulas por causa da greve e paralisações.
A categoria vai analisar a resposta da prefeita em nova assembleia geral na segunda-feira. A uma semana do Natal, o impasse persiste e pode comprometer o ano letivo de 2023.