O deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP) se gaba de votar contra a PEC da Transição, como vem sendo chamada a proposta que garante a continuidade do pagamento de R$ 600 do Bolsa Família. Sem a aprovação do projeto, o valor pago aos mais pobres pode voltar para R$ 405 a partir de janeiro.
Bolsonarista convite, o deputado chama a proposta de “PEC do Rombo” e vem fazendo oposição sistemática contra o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele inclusive chegou a participar das manifestações em frente ao CMO pedindo intervenção militar para impedir a posse do petista.
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“Da forma que está sendo feita a articulação da PEC do Rombo, não tem como votar a favor”, afirmou o deputado, destacando se um dos parlamentares contra a proposta na Câmara dos Deputados.
“Eu poderia ser a favor apenas se o valor da PEC fosse única e exclusivamente usado para garantir o Auxílio Brasil de 600 reais instituído para ajudar os brasileiros no governo Bolsonaro”, justificou-se.
“Fora isso, o que o PT está tentando fazer é uma afronta aos cofres públicos e, principalmente, aos brasileiros”, acusou Ovando, que já foi do Partido Comunista e agora vem posando como representante da direita.
A PEC da Transição foi aprovada no Senado com o voto dos três senadores de Mato Grosso do Sul: Nelsinho Trad (PSD), Soraya Thronicke (União Brasil) e Simone Tebet (MDB).
A proposta será votada na Câmara dos Deputados na próxima terça-feira. Além de Dr. Ovando, deverão votar os deputados Dagoberto Nogueira e Beto Pereira, do PSDB, Fábio Trad (PSD), Vander Loubet (PT), Rose Modesto (União Brasil), Loester Trutis (PL) e Tereza Cristina (PP).