A legislação eleitoral veta a candidatura do ex-prefeito Marquinhos Trad e dos irmãos, o senador Nelsinho e o deputado federal Fábio ao cargo de prefeito de Campo Grande em 2024. Sem as principais estrelas, o PSD deverá apoiar a reeleição da atual prefeita, Adriane Lopes (Patri), ou buscar outro nome para disputar o comando do município.
Inicialmente, o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral era de que conjugue e parentes de até 2º grau poderiam disputar o cargo executivo no caso de renúncia ou falecimento do titular. Em 2016, a corte mudou o entendimento e estendeu a proibição até ao caso de renúncia seis meses antes do pleito.
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Como Marquinhos foi reeleito em 2020 e renunciou ao cargo de prefeito para disputar o Governo neste ano, ele não poderá disputar a prefeitura em 2024. Pelo entendimento da Justiça Eleitoral, ele estaria disputando a segunda reeleição.
Prefeito da Capital por dois mandatos, Nelsinho sonhava com a possibilidade. Ele inclusive chegou a ser cotado para disputar em 2016, quando o PSD acabou optando por Marquinhos.
O mesmo valeria para Fábio Trad, que ficou em 8º lugar nas eleições deste ano, mas não sendo reeleito por causa do quociente eleitoral. Ele poderia ser um nome do partido para disputar a sucessão municipal em 2024.
No entanto, a legislação é clara e nenhum dos três irmãos poderá disputar o cargo de prefeito da Capital em 2024. “A princípio, deve apoiar a reeleição da Adriane que é de outro pedido, porém isto vai depender do desempenho dela”, revela uma fonte do PSD, em off. Marquinhos já sinalizou que mantém o apoio à companheira de chapa, que assumiu o cargo após sua renúncia.
Uma das opções para disputar o cargo de prefeito é o deputado estadual eleito Pedro Pedrossian Neto (PSD), que ainda briga com o vereador Tiago Vargas (PSD) para assumir a vaga na Assembleia Legislativa. Contudo, o ex-secretário municipal de Finanças não teria apoio unânime no PSD. “Há resistências”, pondera uma fonte.
O PSD tem outros nomes para compor, como candidato a vice-prefeito na chapa de Adriane Lopes, como o secretário municipal de Obras, Rudi Fiorese, o vereador Beto Avelar e a ex-vereadora Carla Stephanini.