A senadora Simone Tebet (MDB) afirmou, durante entrevista da equipe de transição da área de desenvolvimento social e combate à fome, que é voluntária e não trabalha de olho em cargo. Cotada para ser ministra do Desenvolvimento Social na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a emedebista frisou que o novo Governo precisa dar certo para vencer a extrema direita.
A presidenciável voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL). “As políticas relacionadas a emprego, renda, emancipação, qualificação, inclusão produtiva ficaram em segundo plano por falta total de vontade política deste governo”, criticou.
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“Não é a cara do governo Lula, que entende que cidadania engloba muito mais do que alimento”, explicou. “O Ministério da Cidadania é apenas Cidadania no nome. É o direito de ter não apenas alimento, mas também emprego e renda. Quase todo o orçamento do ministério unicamente direcionado para Auxílio Brasil e Auxílio Gás. Precisamos de R$ 70 bilhões de recursos extras para manter os R$ 600 mais R$ 150 por criança”, relatou.
Simone afirmou que não está trabalhando na equipe de transição de olho em um ministério. “Eu me apresentei de forma voluntária”, explicou. Ela disse que o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB) a considerou capacitada para atuar em qualquer área e pediu que escolhesse o Grupo de Trabalho.
A senadora disse que se prontificou a trabalhar onde estava faltando gente e acabou sendo indicado para a área social. “Esse Governo precisa dar certo”, ressaltou, sobre a gestão de Lula. Na sua opinião, este é o único caminho para resgatar a democracia e sepultar qualquer tentativa de golpe militar e retorno da ditadura.