O bloco formado pelo PSD-Republicanos, que conta com 13 senadores, vai apoiar a aprovação da PEC da Transição. O anúncio foi feito pelo líder do grupo, Nelsinho Trad (PSD), que também endossou o apoio à proposta que permitirá extrapolar o teto de gastos em R$ 198 bilhões em 2023 e garantir a manutenção do pagamento de R$ 600 no programa Bolsa Família.
Em reunião com a bancada, o relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB), do Piauí, explicou que será necessário extrapolar o limite constitucional porque faltará dinheiro para áreas essenciais, como saúde e educação.
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“Ele (Marcelo) fez uma explicação bastante didática a respeito da necessidade da PEC da Transição. Junto dela, explicou os valores que precisam ser reparados. Segundo o senador Marcelo e a consultoria técnica, o Orçamento está apresentando furos em áreas essenciais como saúde, educação e em políticas habitacionais. A partir do momento que todo mundo compreendeu isso, o PSD decidiu, com o bloco formado com o Republicanos, os 13, que nós vamos apoiar a PEC da transição”, afirmou Nelsinho.
Com a decisão, da bancada do Estado, somente a senadora Soraya Thronicke (União Brasil) ainda não decidiu apoiar a proposta do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela disse que vai analisar com atenção e responsabilidade.
Cotada para comandar o Ministério do Desenvolvimento Social, a senadora Simone Tebet (MDB) assinou o pedido para permitir a tramitação da PEC da Transição no Senado.
No segundo turno, o senador Nelsinho Trad apoiou a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele não participou da reunião de Lula com a bancada do PSD no Congresso Nacional na terça-feira. De acordo com a assessoria, o senador veio a Campo Grande para prestigiar a posse do advogado Ary Raghiant Neto no cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.