O deputado federal eleito Marcos Pollon (PL) é contra o revogaço proposto por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vai incluir a liberação de armas de fogo de grosso calibre. “Não pode haver revogaço”, reagiu o advogado, o campeão de votos nas eleições deste ano em Mato Grosso do Sul.
Já o deputado federal Fábio Trad (PSD), que não conseguiu a reeleição, defende a medida para revogar as medidas de Jair Bolsonaro. Ele celebrou a decisão de anular as medidas provisórias, decretos e sigilos baixados ao longo de quatro anos pelo presidente Jair Bolsonaro. Em sua maioria, as medidas que serão revogadas tratam do amplo acesso a armas de fogo e munições, restrição ao combate a crimes ambientais e sigilos de cem anos impostos a uma série de informações do governo.
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Em postagem nas redes sociais, Pollon classificou o revogaço como confisco. “Confisco é inconstitucional e antidemocrático”, lamentou o deputado eleito. Ele afirmou que o tiro esportivo movimenta 3 milhões de empregos, 5 mil empregos e equivale a 4,7% do PIB (Produto Interno Bruto).
Eleito na fama ganha com a entidade Proarmas, Pollon teve o apoio dos bolsonaristas famosos, como o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que participou ativamente da sua campanha a deputado federal.