Atuando como advogado há 30 anos, Ary Raghiant Neto, 53 anos, foi nomeado, nesta segunda-feira (7), novo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Ele integrou a lista tríplice e foi escolhido pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para a vaga do 5º constitucional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no lugar do desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte.
Raghiant Neto é formado em Direito pela FUCTMAT (atual Universidade Católica Dom Bosco) em 1991 e tem pós-graduação em Direito Tributário pelo IBET (Instituto Brasileiro de Estudos Tributários) e em Direito Constitucional pela ESA-MS (Escola Superior de Advocacia) e pela PUC-SP.
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Ele atua como advogado desde 1992 e faz parte do escritório de advocacia Raghiant, Torres e Medeiros Advogados Associados S/S. Ele atuou na defesa do atual governador, de cervejaria Bamboa, da concessionária do lixo Solurb e da campanha do governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), entre outros.
Ao longo de três décadas como advogado, Ary Raghiant Neto foi professor da Escola Superior do Ministério Público Estadual e de pós-graduação na Uniderp-Anhanguera. Também foi juiz eleitoral no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) por dois mandatos, conselheiro federal da OAB e diretor do Conselho Federal da entidade. Também foi corregedor do Conselho Federal da OAB.
Durante seis anos, ele atuou como representante da OAB no CNJ (Conselho Nacional de Justiça). “É muito capacitado. Tem um longo histórico com a instituição”, destacou o conselheiro federal e ex-presidente da OAB/MS, Mansour Elias Karmouche.
“Ary Raghiant é um excelente nome para compor o TJ/MS. É um defensor das garantias individuais. Tem uma expressiva trajetória na advocacia e na OAB estadual e federal. Seu currículo é muito qualificado. E é sensato, equilibrado e justo nas suas posições. Será um grande desembargador”, elogiou o deputado federal e ex-presidente da OAB/MS, Fábio Trad (PSD).
Com a indicação de Raghiant Neto, Reinaldo indica um nome à altura do currículo do decano, Claudionor Miguel Abss Duarte, que ficou na corte por mais de três décadas.
Inicialmente, o favorito para a vaga era o ex-secretário estadual de Fazenda, Felipe Mattos, que chegou a pedir demissão do Governo para entrar na disputa, apesar de não ter atuação como advogado por mais de dez anos, uma das exigências para concorrer ao cargo. Ele acabou desistindo e disputa ficou entre Neto e a ex-procuradora-geral do Estado, Fabíola Marquetti Sanches Rahim.