O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) está confiante em fazer o sucessor e na continuidade da gestão do PSDB, que poderá emplacar o terceiro mandato consecutivo em Mato Grosso do Sul. Na manhã deste sábado, o tucano comandou um passeio ciclístico em apoio ao candidato a governador Eduardo Riedel (PSDB) no Parque dos Poderes.
“Estamos muito confiantes, principalmente quando a população teve a oportunidade de ouvir os dois candidatos, porque nosso adversário fugiu dos debates e da apresentação das propostas. Ficou claro quem tem competência para continuar o desenvolvimento do Estado”, disse Reinaldo, conforme relato publicado pelo Campo Grande News.
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Ao longo dos oito anos, o governador ganhou notoriedade pelo aumento de impostos, como de 40% no IPVA no primeiro mandato, e do ICMS sobre a gasolina e o Fundersul no segundo. Também elevou o ITCD, congelou o salário dos servidores em cinco dos oito anos e reduziu em 32% os salários dos professores sem concurso público.
Nem a Operação Vostok, deflagrada há quatro anos que resultou na denúncia por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no Superior Tribunal de Justiça, conforme Reinaldo, deverá comprometer seu prestígio junto aos eleitores de Mato Grosso do Sul.
“Uma campanha bonita, propositiva, com bom plano de governo, consolida políticas públicas duradouras e efetivas que construímos em Mato Grosso do Sul e que eleva o nosso Estado. É o que mais cresce, gera empregos e mais transforma vidas”, afirmou o tucano.
“Vamos entregar com todas as contas em dia, salário pago, fornecedores em dia, dinheiro de obras que vão terminar na conta”, concluiu Reinaldo, sobre a herança que deixará para o sucessor, o ex-secretário de Governo e Infraestrutura ou para o candidato de oposição, Capitão Contar.
Reinaldo tenta uma façanha que não foi conseguida por André Puccinelli (MDB) nem por Zeca do PT: fazer o sucessor após dois mandatos. Aliás, os dois estão divididos no segundo turno: André pediu votos para Contar e Zeca para Riedel.
Pedro Pedrossian também não conseguiu emplacar o sucessor, mesmo concluindo o mandado com mais de 80% de aprovação de bom e ótimo em 1994. O único foi Ramez Tebet (MDB) em 1986, mas Marcelo Miranda Soares se elegeu na onda do plano cruzado de José Sarney (MDB), que acabou no dia seguinte à eleição.