O candidato a governador de oposição, Capitão Contar (PRTB), afirmou, na sabina do setor produtivo, que vai manter os incentivos fiscais para atrair novas indústrias em Mato Grosso do Sul. Ele também anunciou que pretender a Agência de Desenvolvimento, para fomentar as políticas e descobrir os pontos para atração de novas empresas.
Na sabatina realizada na Fiems (Federação das Indústrias), junto com a Fecomércio, Famasul e Faems, o deputado destacou que uma das iniciativas, sendo eleito, é a criação da Agência de Desenvolvimento para estudos e ampliação da interlocução com os setores produtivos, além da manutenção e ampliação dos incentivos fiscais.
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“Vamos manter e ampliar os incentivos fiscais para atrairmos as indústrias, mas não deixar de olhar para dentro do estado. Vejam o que aconteceu com um frigorífico, foi concedido incentivo imenso para uma empresa que acabou fechando as portas. Queremos criar a Agência de Desenvolvimento para que haja mais interlocução e possamos trazer a Mato Grosso do Sul mais indústrias e empresas que queiram investir aqui”, explicou o candidato.
A garantia vai na contramão dos boatos, plantados pelos adversários, de que o deputado, caso eleito governador, irá suspender todos os incentivos fiscais e inviabilizar o desenvolvimento econômico do Estado.
“Já que temos o grande potencial e vocação no agronegócio, por que não verticalizar a nossa produção? Para isso é importante o diálogo, ouvindo todos os elos, os técnicos e, em paralelo, atuarmos também para formar mão-de-obra e aí a importância das parcerias para cursos profissionalizantes”, disse.
Nesse sentido, Capitão Contar também mencionou a importância de ações que estimulem as pessoas a concluírem os cursos profissionalizantes. Ele defendeu medidas para reduzir a evasão nos cursos profissionalizantes, como o rural.
“É preciso motivar as pessoas, para que finalizem os cursos profissionalizantes. A nossa ideia, dentro do planejamento econômico e da responsabilidade fiscal, é fazer com que haja um incentivo para que finalizem esse curso, para que se capacitem e sejam absorvidas pelo mercado de trabalho”, concluiu.