A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) foi a única de Mato Grosso do Sul que assinou o requerimento para criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os institutos de pesquisas. O foco são os institutos Datafolha e Ipec, que erraram a porcentagem do presidente Jair Bolsonaro (PL).
No entanto, os institutos ligados ao presidente também erraram, mas não foram citados. Alguns davam a vitória de Bolsonaro no primeiro turno.
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De acordo com o autor do pedido, Marcos do Val (Podemos), o objetivo é “aferir as causas das expressivas discrepâncias entre as referências prognósticas, principalmente de curtíssimo prazo, e os resultados apurados”.
O pedido foi feito um dia após a apuração das urnas no primeiro turno do domingo (2). A 27ª assinatura no documento, para bater o número mínimo para instauração da CPI, foi de Soraya Thronicke. No 1° turno, ela teve um baixo desempenho nas urnas, saiu com 600.955 votos, menos de 1% dos válidos, de acordo com o que previam Ipec e Datafolha.
A senadora Simone Tebet (MDB) e Nelsinho Trad (PSD) não assinaram a criação da CPI. Apesar de apoiar Bolsonaro no segundo turno, o ex-prefeito de Campo Grande não endossou a investigação dos institutos de pesquisas.