Denis Matos
Com mais de 99% dos votos apurados em Mato Grosso do Sul o deputado federal mais votado, tudo indica, será o advogado Marcos Pollon (PL), defensor dos armamentos e que teve apoio direto da família Bolsonaro em sua campanha. Ele conta com mais de 103 mil votos.
Em seguida, o deputado federal Beto Pereira (PSDB) segue como o segundo mais votado, 91.726 votos, seguido por Geraldo Resende (PSDB), também deputado federal, com 89.303.
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O PT elegeu dois deputados, que marcaram presença entre os mais votados. O deputado federal Vander Loubet tem 67.332 e a vereadora de Campo Grande Camila Jara anota 55.194 mil votos. O fôlego dos petistas foi recuperado em relação a 2018, quando apenas Vander foi eleito e com votação bem menor.
Na sexta posição, em número de votos, o deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB) com 47.974 votos; na sétima o deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP), do Centrão, com 45.464 votos.
Apesar de ter ficado cm 8º lugar, o deputado federal Fábio Trad (PSD), com 43.809 votos, não foi reeleito.
Em 9º o suplente de senador Rodolfo Nogueira (PL), com 41.741 votos, é o novo deputado federal. Não eleito, o ex-presidente da Sanesul, Walter Carneiro (PL), com 39.850 votos, ficou em 10º lugar.
Na corrida para a Câmara Federal não basta apenas ser o mais votado, é preciso contar com a força da chapa completa dos partidos, por conta do quociente eleitoral. Na soma dos votos válidos no Estado é preciso dividir por 8, número de vagas, e se acha o quociente. O partido que atingir este número (em torno de 150 mil votos) marca uma das vagas.
Presidente do Proarmas, o advogado Marco Pollon tem 41 anos e presença forte no círculo do presidente Jair Bolsonaro, com a presença de Eduardo Bolsonaro em sua campanha, por conta da defesa das armas.
Ele se tornou próximo ao círculo bolsonarista quando foi ao cercadinha do Palácio da Alvorada pedir mudanças nas regras do porte de arma. Em seus planos está transformar a Proarmas em algo semelhante a NRA (Associação Nacional do Rifle) dos Estados Unidos, responsável pelo lobby e defesa das armas naquele país.
Votos válidos
O MDB passa por um impasse com a possível anulação dos votos de Carlos Bernardo (31.596) e dificultando a eleição de um deputado federal do MDB, onde Moka teve 36.695 e podendo ficar fora da briga no quociente.