O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Candidatos ao governo trocam alfinetadas e provocações sobre polarização entre Lula e Bolsonaro, corrupção e denúncias na campanha
    MS

    Candidatos ao governo trocam alfinetadas e provocações sobre polarização entre Lula e Bolsonaro, corrupção e denúncias na campanha

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt26/09/20226 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Os oito candidatos ao governo de MS participam de debate promovido pelo TopMídiaNews e SBT MS. (Foto: Reprodução)

    Os oito candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul voltaram a se confrontar nesta segunda-feira (26) em debate promovido pelo site TopMídiaNews e pelo SBT-MS. Na primeira metade do embate, teve destaque a polarização nacional entre o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do Planalto, Jair Bolsonaro (PL), enquanto corrupção e denúncias durante a campanha foram levantadas através de alfinetadas e provocações entre os postulantes ao comando do Parque dos Poderes.

    O embate começou com Eduardo Riedel (PSDB) questionando Adonis Marcos (PSOL) sobre a polarização entre Lula e Bolsonaro e como se pode discutir a democracia e o futuro do Estado diante de tantas divergências. Adonis aproveitou o momento para esclarecer se Bolsonaro apoia Riedel ou Capitão Contar (PRTB) em MS. “Não sei se é o senhor ou Contar que é candidato de Bolsonaro”, afirmou o psolista. “Nós queremos paz, mas do outro lado parece que não é isso que quer”, completou.

    Veja mais:

    Magno enfrenta ex-governador nos bastidores e diz que André “não tem vergonha”

    Com 228 mil, Marquinhos tem mais seguidores nas redes; Capitão Contar e Rose ficam em 2º

    Com cancelamento de debate em Dourados, candidatos terão dois confrontos na reta final

    O tema permaneceu no enfrentamento entre Adonis e Contar, que ocorreu logo em seguida, com ambos se alfinetando sobre os candidatos à Presidência da República. O psolista tratou sobre a suposta contradição que existe em Contar ter apoio do Avante, enquanto no âmbito nacional o partido apoia Lula. “O senhor não é um capitão melancia, verde por fora e vermelho por dentro?”, brincou Adonis. “E não o incomoda Bolsonaro vir aqui [MS] e carregar o Riedel, enquanto o senhor diz que é bolsonarista ao extremo?”.

    Contar apontou a contradição de Adonis ao dizer logo no início do debate que era a favor da paz, mas na sequência o provoca. “Desde sempre defendo Bolsonaro, não apenas em fotografia. E ele já disse que vai ficar neutro aqui no estado”, respondeu.

    Até a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff foi lembrada quando Giselle Marques (PT) questionou o ex-governador André Puccinelli (MDB) sobre a doação do governo federal de 350 ônibus escolares, quando o emedebista comandava o estado, e ele trocou os adesivos dos veículos e colocou publicidade de seu governo, o que o levou a ser alvo de denúncia do Ministério Público à Justiça.

    André negou a troca dos adesivos e disse que colocou os de seu governo ao lado dos do governo federal. A petista ainda lembrou da doação de cinco aparelhos de radioterapia no tratamento de câncer que não foram usados na gestão Puccinelli. “Chegaram em dezembro do meu último ano de mandato. Tem que perguntar para o governo sucessor ao meu”, respondeu André.

    Com o candidato Magno de Souza (PCO) a questão indígena acabou sendo tratada com destaque no debate. Ele falou sobre as dificuldades encontradas por estes povos.

    “Todos acham que o índio não é capaz. Mas se eu me eleger, vou tirar os indígenas do sofrimento. Quero acabar com a segurança da PM e armar a população para que não sofra mais ataques. Tomamos água de barro. O governo é uma vergonha, que ao invés de ajudar, manda helicóptero e armas para nos matar”, discursou Magno.

    Marquinhos Trad (PSD) aproveitou para dizer: “É necessário um plano de emergência e assistência aos povos originários. Vamos criar a polícia militar indígena, que vai ser composta por essas etnias, com respeito e segurança e não com guerra contra ninguém.”

    Na abertura do terceiro bloco, Adonis Marcos provocou o ex-prefeito de Campo Grande sobre as denúncias de assédio sexual por mulheres das quais foi alvo durante a campanha. “Não vou perguntar sobre assédio”, alfinetou, para logo em seguida questionar Marquinhos sobre a saúde pública na Capital.

    Marquinhos Trad, por sua vez, disse que sofre de “armações e mentiras” sobre sua vida política e negou que a saúde da Capital esteja ruim e que fez muito na pandemia.

    “É uma armação, uma mentira. Vamos mostrar como os coronéis que querem se manter no poder agem. Hoje sou eu, e amanhã pode ser um filho seu. Como a minha mãe que chora hoje”, respondeu o ex-prefeito.

    Contar lembrou de processos de Reinaldo e Riedel diz que quem julga é a Justiça. (Foto: Reprodução)

    O tema corrupção voltou a ganhar destaque quando Capitão Contar questionou Eduardo Riedel, ex-secretário de Governo e de Infraestrutura do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), sobre as acusações do Ministério Público Federal de que Reinaldo praticou os crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro em sua gestão. “Por que você nunca fez nada sobre o assunto?”, perguntou.

    Riedel disse que o candidato confunde os papéis e que cada um responde por suas ações. “Que cada um responda pelas suas ações, você faz um julgamento errado e acusa de maneira leviana”, afirmou o tucano. “Tivemos uma transparência, com uma controladoria eficiente, assertiva, são essas ações de combate para corrupção, aliás, com qualquer prática ruins devem ser enfrentadas”, completou.

    Contar voltou a questionar por que o ex-secretário não aproveitou a oportunidade de conviver no mesmo governo para alertar ou até mesmo orientar Azambuja, citando também a superfaturação das cestas básicas na pandemia.

    “Nós combatemos o tempo todo, com a implementação de medidas preventivas à corrupção. E meu papel é trabalhar, quem julga é a justiça, não são os secretários”, afirmou Riedel.

    Andrê Puccinelli trocaram alfinetadas sobre assédio e uso de tornozeleira eletrônica. (Foto: Reprodução)

    Também alvo de denúncias de corrupção pela Operação Lama Asfáltica, o ex-governador André Puccinelli foi questionado por Marquinhos Trad sobre declarações do emedebista quando comandava o estado e que teria chamado professores e magistrados de “vadios” e “vagabundos”.

    “Se você for verificar a verdade, isso não ocorreu. Tanto que não é verdade que eu cheguei ao terceiro melhor salário do país. Em nosso mandato, [a educação] teve um dos melhores índices. Ao contrário de quando você esteve na prefeitura”, rebateu Puccinelli, que ainda alfinetou. “Nunca chamei o magistério de vadio, nada. Eu respeito as pessoas e não as assedio”.

    Percebendo a provocação, Marquinhos lembrou que André passou “dias atrás usando tornozeleira”.

    Puccinelli também foi alvo procado quando Adonis Marcos insinuou a cara de pau do ex-governador ao fugir do tema corrupção e disse que iria comprar “óleo de peroba” para o emedebista.

    Em suas participações, Rose Modesto (União Brasil) conseguiu fugir de polêmicas e focar mais em propostas para um eventual governo. O momento em que foi pressionada ocorreu quando Capitão Contar a questionou sobre seu passado no PSDB e vice-governadora no primeiro mandato de Reinaldo Azambuja.

    Contar perguntou à deputada federal sobre aborto, votação do fundo eleitoral – acusada de votar a favor -, e como avalia o governo do ex-partido.

    “Sou a favor da vida, e nunca foi votado isso [aborto] na Câmara Federal, considero casos que a lei já prevê. Em relação ao fundo eleitoral, era contra o aumento e votei a favor do veto ao aumento. Em relação ao governo atual, quem tem que avaliar é o eleitor”, disse Rose.

    adonis marcos André Puccinelli bolsonaro capitão contar debate eduardo riedel eleições 2022 giselle marques lula magno souza marquinhos trad reinaldo azambuja rose modesto Tiro News

    POSTS RELACIONADOS

    MPE cobra Adriane sobre ambulâncias paradas e R$ 1,9 milhão em aluguel de veículos para Samu

    Campo Grande 13/06/20253 Mins Read

    Juiz nega prisão, mas manda colocar tornozeleira eletrônica em ex-secretário de Saúde

    MS 13/06/20254 Mins Read

    Trio bolsonarista de MS vota contra, mas Câmara eleva pena para posse de arma de uso proibido

    MS 12/06/20253 Mins Read

    CPI enterra relatório de Soraya que pedia fim do ‘Tigrinho’ e indiciamento de Virginia e Deolane

    MS 12/06/20255 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    No Divã Em Paris – No divã do psiquiatra

    Opinião 14/06/20254 Mins Read

    MPE aponta assessor de Claudinho como “caixa de propina” para pagar despesas do ex-vereador

    MS 14/06/20254 Mins Read

    Ex-ministro de Bolsonaro é preso por tentar emitir passaporte para Cid

    BR 13/06/20253 Mins Read

    Ataques ao Irã ‘prendem’ comitiva do governo de MS que participa de missão em Israel

    MS 13/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.