Candidata ao governo de Mato Grosso do Sul, Rose Modesto (União Brasil) declarou que vai aplicar o lema da sua campanha, “cuidar da nossa gente”, no trato com os servidores públicos, num contraponto a gestão anteriores.
“Não vou tratar servidor público, ainda mais os da educação, com cassetete. Não vai ter cavalaria e tropa de choque. Eu vou manter o diálogo e respeito a esses profissionais”, destaca Rose.
A candidata não citou nomes, mas em 2010, André Puccinelli (MDB), que busca o terceiro mandato de governador, mandou a PM (Polícia Militar) fechar o Parque dos Poderes em dia de votação do reajuste da categoria. O objetivo era impedir protestos.
Ela ainda prometeu equiparar o salário dos professores temporários aos profissionais concursados, reivindicação antiga dos sindicatos.
Professora de História por 12 anos, a candidata propõe a criação de plano para enfrentar a violência na sala de aula. O programa terá uma rede de apoio com psicólogos e assistentes sociais, que vão atuar diretamente com os alunos e também famílias. Já a Patrulha Escolar ficará incumbida de agir em urgências e casos onde o apoio oferecido não obter resultados.
A lista de projetos também inclui eleição direta de diretores escolares, prioridade na lotação de professores para que cumpram sua carga completa em uma única escola e revisão da carreira dos administrativos das escolas estaduais.
Nesta quarta-feira (dia 14), Rose participa do debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).
Nascida em Culturama (distrito de Fátima do Sul), Rose Modesto tem 44 anos e é deputada federal. A candidata já foi vereadora em Campo Grande e vice-governadora no primeiro mandato de Reinado Azambuja (PSDB). Em 2016, disputou a prefeitura da Capital, mas perdeu no segundo turno.