Candidato ao governo pelo PSDB, Eduardo Riedel foi à Santa Casa de Campo Grande na última segunda-feira (dia 12), onde prometeu cumprir o mínimo constitucional para a Saúde (12% do orçamento estadual) e buscar mais recursos. Neste ano, o percentual mínimo equivaleu a R$ 1,8 bilhão.
“Para isso, vamos fortalecer nossa economia, gerar mais recursos, e investir mais forte em saúde”, ressaltou. Para Riedel, a Santa Casa, maior hospital do Estado, cumpre um papel fundamental na rede de saúde. “E vamos valorizar este trabalho”.
Presidente da Santa Casa, Heitor Rodrigues Freire classificou a reunião como “histórica”. A vice-presidente Alir Terra Lima fez coro e desejou que Riedel consiga levar a candidatura à vitória: “Nós precisamos ter novas lideranças”, afirmou.
No último dia 26 de agosto, ao anunciar pacto para “otimizar” a Saúde em Campo Grande, o candidato detalhou que uma das estratégias é a ampliação do processo de regionalização, desafogando a estrutura da Capital e dando condições para que o interior do Estado possa dar conta de sua demanda.
“A manutenção do custeio de leitos de UTI e o financiamento do próprio SUS passam, portanto, por políticas públicas que permitam investimentos superiores ao teto constitucional da Saúde. Para isso, é preciso fortalecer ainda mais a nossa economia, dando aos municípios fôlego fiscal para ampliarem sua margem de investimentos. E é isso que faremos”, disse Riedel, no aniversário de Campo Grande.
Cabe explicar que fôlego fiscal é quando se consegue ter mais dinheiro para investir. Ou se amplia a receita com aumento de impostos ou a administração corta gastos. O atual governo de Reinado Azambuja (PSDB), do qual Riedel é representante, optou pelo aumento de impostos, como ICMS, IPVA, além do Fundersul.
Nascido no Rio de Janeiro, Eduardo Riedel tem 52 anos e foi presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS). O candidato está no primeiro escalão do governo Azambuja desde 2015. Em sete anos, comandou as secretarias de Governo e de Infraestrutura.