O Estado de Mato Grosso do Sul caiu no ranking de competividade dos estados elaborado pelo CPL (Centro de Liderança Pública) com a piora nos índices de educação, segurança, inovação, gasto com pessoal e no planejamento do orçamento. Os índices servem de parâmetro para os investidores.
Conforme o CPL, MS oscilou do 6º para o 7º lugar e ficou em 3º no Centro-Oeste, atrás do Distrito Federal (4º) e do Mato Grosso (5º). Goiás ficou em 9º lugar.
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Conforme a organização, os principais desafios são inovação (14º), que já era ruim e ainda caiu seis posições; capital humano, mesmo com a melhora de seis posições, o alto custo da mão de obra é um obstáculo para os investimentos.
Na educação, o Estado teve queda de três posições no índice do Ideb (14º lugar no ranking nacional), de uma na taxa de frequência do ensino médio (17º) e desabou oito posições na taxa de atendimento na educação infantil (18º).
A situação é pior ainda em inovação (14º), investimentos em pesquisa (14º) e pesquisa científica (18º). O custo da mão de obra fica em 21º no ranking dos 27 estados brasileiros, enquanto a taxa de crescimento caiu 12 posições, ficando em 16º.
Até as contas públicas, tão propagadas pela gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), não tiveram um bom lugar no estudo. O sucesso no planejamento orçamentário está em 17º, uma queda de cinco posições.
Até o gasto com pessoal, mesmo com o funcionalismo ficando sem reajuste em cinco dos oito anos da gestão do PSDB, MS ocupa o 22º lugar, queda de cinco posições. Houve a subida de nove posições na regra de ouro (7º).
O ranking pode ser acessado aqui.