Os candidatos a governador de Mato Grosso do Sul receberam R$ 18,9 milhões do fundo especial eleitoral, o fundão. O maior repasse foi feito pelo União Brasil, de R$ 5,603 milhões, para a candidata Rose Modesto. O segundo maior valor foi do MDB, de R$ 5,220 milhões, para André Puccinelli (MDB). O terceiro valor ficou com Marquinhos Trad (PSD), com R$ 4,6 milhões.
O volume de recursos mostra a confiança dos partidos nos seus respectivos candidatos e na prioridade de MS no xadrez nacional. Isso significa que o União Brasil aposta na candidatura de Rose, que tem a colega de sigla, a senadora Soraya Thronicke como candidata a presidente da República.
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André lidera as pesquisas e é um dos poucos estados brasileiros em que o MDB tem chances reais de ganhar o Governo. O ex-governador lidera todas as pesquisas de opinião divulgadas até o momento.
Marquinhos também é a grande aposta do PSD ao lado de candidatos como o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que está em segundo lugar na disputa do Governo de Minas Gerais. O ex-prefeito da Capital também está brigando pela ponta com Puccinelli nas pesquisas.
Veja o valor repassado pelos partidos aos candidatos de MS:
- Rose Modesto – R$ 5.603.473,94
- André Puccinelli – R$ 5.220.000,00
- Marquinhos Trad – R$ 4.600.000,00
- Eduardo Riedel – R$ 1.839.803,00
- Giselle Marques – R$ 1.500.000,00
- Adonis Marcos – R$ 213.285,92
O ex-secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, recebeu R$ 1,8 milhão do PSDB, quase o mesmo valor repassado pelo PT à campanha da advogada Giselle Marques, que recebeu R$ 1,5 milhão. O tucano está brigando pelo 3º e 4º lugar, dependendo da pesquisa, com dois dígitos, enquanto a petista está com 1%, conforme o Ipec.
O deputado estadual Capitão Contar (PRTB) não recebeu dinheiro do fundo nacional e conta com recursos próprios e doações. Até o momento, o bolsonarista arrecadou R$ 233,1 mil, sendo o maior repasse, de R$ 147 mil, feito pelo candidato a vice-governador, Beto Figueiró (PRTB).
O candidato Adonis Marcos recebeu R$ 213,2 mil do PSOL. Apenas Magno de Souza não recebeu nada e ainda poderá ter a candidatura impugnada pelo furto de uma bicicleta há dez anos.