O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu após o início da campanha eleitoral e o presidente Jair Bolsonaro (PL) ampliou a vantagem sobre o petista em Mato Grosso do Sul. Segundo pesquisa do Instituto Ranking Brasil, a senadora Simone Tebet (MDB) voltou a subir para 4%, enquanto Soraya Thronicke (União Brasil) ficou estagnada em 1,2%.
Essa é a primeira pesquisa após o início oficial da campanha eleitoral no Estado. Apesar do aumento no Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, da redução no preço dos combustíveis e do pagamento do auxílio de R$ 1 mil até o fim do ano para taxistas e caminhoneiros, Bolsonaro não recuperou o índice da eleição de 2018.
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A pesquisa ouviu 3 mil eleitores entre os dias 24 e 28 deste mês em 30 municípios. De acordo com o instituto, a margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%. Na Justiça Eleitoral, o levantamento foi registrado com os números BR-09736/2022 e MS-08328/2022.
Conforme o Ranking, na espontânea, Bolsonaro tem 35,20%, contra 28,10% de Lula, 1,50% de Simone, 1,20% de Ciro Gomes (PDT), 0,60% de Soraya, 0,40% do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), 0,20% de Eymael (DC) e 0,10% de Felipe D’Ávila (Novo), Vera Lúcia (PSTU) e Leonardo Péricles (UP). 32,10% votariam em branco ou nulo ou estão indecisos.
Na estimulada, Bolsonaro tem 40,10%, contra 33% de Lula. Há 15 dias, a vantagem do presidente sobre o petista era de 3,9 pontos percentuais. Agora é de sete pontos. O liberal subiu 0,80, enquanto o ex-presidente variou para baixo, já que tinha 35,40% há 15 dias.
Simone interrompeu uma sequência de quedas e passou de 2,50% para 4%. Ciro variou de 2,30% para 2,20%. Soraya permaneceu com o mesmo 1,20%. Eymael tem 0,30%, enquanto Felipe e Vera, 0,20%. Péricles e Sofia Manzano (PCB) possuem 0,10%. Indecisos, nulos e brancos somam 18%.
Lula é o mais rejeitado, com 28,40%, seguido por Bolsonaro com 22,10%. Ciro foi citado por 7%, enquanto Simone por 5,60%. Soraya é a menos rejeitada entre os candidatos dos grandes partidos.
A pesquisa pegou os efeitos das entrevistas no Jornal Nacional da TV Globo e o início da campanha, que começou no dia 16 deste mês. A propaganda no rádio e na TV começou na sexta-feira.