A pandemia de coronavírus segue refletindo nas candidaturas dos tucanos em Mato Grosso do Sul. Depois do ex-secretário de Saúde, Geraldo Resende (PSDB), surgir em material de divulgação como “pai da vacina”, agora é a vez de Eduardo Riedel, candidato a governador, propagandear ter articulado o combate à covid no Estado.
Na corrida pelo governo, Riedel destaca ter sido o homem escolhido para comandar o Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), que tinha apoio técnico da Organização Pan-Americana de Saúde.
“Foi um desafio de proporções enormes. Estávamos todos tateando em relação A COVID-19. Muitas informações errôneas, muita dúvida. Mas, nos cercamos do que havia melhor na ciência, do que havia de melhor nos recursos humanos de nossa saúde pública, e conseguimos estabelecer políticas de ação que transformaram Mato Grosso do Sul em um exemplo para o país”, disse Riedel.
Conforme divulgado pelo candidato, representante do atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB) nesta disputa, entre 2020 e julho de 2022 o Estado investiu R$ 591 milhões no enfrentamento à pandemia. Dos quais R$ 409,245 (69,1% do total) foram realizados com recursos do próprio Estado e os demais R$ 182,584 milhões com recursos de fontes externas (30,9% do total). O valor representa 12% de todo o montante aplicado no mesmo período para a área de Saúde pelo governo.
No período, o candidato afirma que o gasto total por habitante somente no combate à covid foi de R$ 208,45, considerando população de 2,8 milhões. O levantamento detalha o repasse de R$ 67,8 milhões para Campo Grande.
“Olhamos para todo o Estado, para todos os municípios, para Campo Grande, neste desafio de enfrentar a COVID-19 e de dar aos nossos conterrâneos forças para encarar esta crise”, disse.
O candidato também cita as medidas para injetar R$ 763 milhões na economia, também conhecidas como pacote de bondades. Para o setor turístico foi oferecido auxílio emergencial, isenção ou redução da alíquota de ICMS, isenção do IPVA, editais de R$ 4 milhões e linhas de microcrédito com juro zero.
Para o setor cultural, os números divulgados são: auxílio emergencial no valor de R$ 24 milhões, um pacote de investimentos de R$ 21 milhões do FIC; mais R$ 15 milhões em festivais novos e tradicionais; e R$ 18,65 milhões em obras de reformas do patrimônio cultural.
No período, o governo também fez o Mais Social, com cartão alimentação de R$ 300. “É o mínimo que poderíamos fazer para dar conforto a quem tanto sofreu com a pandemia. Mas isso só foi possível pois havíamos equilibrado as contas do Estado, tornando-o um dos mais enxutos do país”, afirmou o candidato.
Nascido no Rio de Janeiro, Eduardo Riedel tem 52 anos e faz a estreia na política. Ex-presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), ele está no primeiro escalão do governo Azambuja desde 2015. Em sete anos, comandou as secretarias de Governo e de Infraestrutura.