Incluído na lista de inelegíveis do Tribunal de Contas da União, o vereador Jamal Mohamed Salem, o Dr. Jamal, renunciou à candidatura a deputado federal e enfraqueceu o MDB na luta por uma das oito vagas na Câmara dos Deputados. O partido corre o risco de repetir 2018 e não eleger nenhum parlamentar federal.
A sigla corre contra o tempo, mas não encontrou, até o momento, nenhum nome competitivo para substituir o ex-secretário municipal de Saúde de Campo Grande. Cotado para substituir o emedebista, o ex-ministro Carlos Marun, que foi chefe da Secretaria de Governo na gestão de Michel Temer (MDB), não pretende disputar nenhum cargo nas eleições deste ano.
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O MDB tinha como meta eleger pelo menos um deputado federal. O favorito seria o ex-senador Waldemir Moka (MDB). No entanto, com a desistência de Jamal e a resistência de Marun, o partido pode não atingir o quociente eleitoral de garantir pelo menos um deputado em Brasília.
Dr. Jamal foi condenado pelo TCU por superfaturamento no aluguel de equipamentos para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ele recorreu, mas o plenário da corte manteve a condenação.
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