Maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul, Campo Grande recebeu neste aniversário de 123 anos o compromisso do candidato Eduardo Riedel (PSDB) de otimizar a área da Saúde. Segundo o candidato, uma das estratégias é a ampliação do processo de regionalização, desafogando a estrutura da Capital e dando condições para que o interior do Estado possa dar conta de sua demanda.
“A manutenção do custeio de leitos de UTI e o financiamento do próprio SUS passam, portanto, por políticas públicas que permitam investimentos superiores ao teto constitucional da Saúde. Para isso, é preciso fortalecer ainda mais a nossa economia, dando aos municípios fôlego fiscal para ampliarem sua margem de investimentos. E é isso que faremos”, afirmou Riedel.
Cabe explicar que fôlego fiscal é quando se consegue ter mais dinheiro para investir. Ou se amplia a receita com aumento de impostos ou a administração corta gastos. O atual governo de Reinado Azambuja (PSDB), do qual Riedel é representante, optou pelo aumento de impostos, como ICMS, IPVA, além do Fundersul.
O financiamento da saúde pública no Brasil é tripartite. Isso significa que a União os Estados e Municípios tem que contribuir com uma fatia de sua manutenção.
“A regionalização existe na prática. Assumimos um governo com 500 mil pessoas na fila de procedimentos, por isso realizamos a Caravana da Saúde. Ela foi fundamental para diminuir as filas num primeiro momento. E agora temos que continuar o processo”, afirmou.
Para o político, o caminho para uma saúde mais potente em Mato Grosso do Sul e em Campo Grande é dar foco à Atenção Básica. “E vamos trabalhar junto com os municípios para contratar mais profissionais de saúde, dependendo do resultado que cada município apresentar na Atenção Básica”.
O candidato divulgou que suas ações nos últimos sete anos e meio, quando liderou as equipes de Governo e de Infraestrutura, viabilizaram milhões de reais em Campo Grande.
Na área da saúde, os investimentos ultrapassam os R$ 900 milhões em repasses e os R$ 110 milhões em reestruturação de diversas unidades de saúde. Como as reformas do Hemosul, do Laboratório Central e do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.
Riedel disse que ainda viabilizou recursos na conclusão do Hospital do Trauma, anexo à Santa Casa, que ficou mais de 10 anos paralisado, e no Hospital de Câncer Alfredo Abrão. Ele também credita ao seu trabalho, apesar de não ter sido titular da Secretaria de Saúde, a redução da pressão sobre a estrutura de Saúde de Campo Grande, reduzindo radicalmente a prática da “ambulancioterapia”.
Nascido no Rio de Janeiro, Eduardo Riedel tem 52 anos e faz a estreia na política. Ex-presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), ele está no primeiro escalão do governo Azambuja desde 2015. Em sete anos, comandou as secretarias de Governo e de Infraestrutura.