Na busca pelo terceiro mandato de governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB) aponta déficit de 90 mil moradias no Estado e promete que casa será prioridade absoluta.
“Casa é dignidade. O futuro de Mato Grosso do Sul está em construirmos as 90 mil unidades residenciais que estão faltando no nosso estado”, disse, em entrevista ao Programa Tribuna Livre, da Rádio Capital, na última segunda-feira (15).
André foi prefeito de Campo Grande por dois mandatos (de 1997 a 2004) e governador de Mato Grosso do Sul também por oito anos (entre 2007 e 2014).
“Nós construímos 17 mil casas na Prefeitura em Campo Grande, tornando Campo Grande a primeira e única capital brasileira sem favelas. Construímos 74 mil casas no estado nos nossos oito anos de governo, desfavelando Nioaque, Iguatemi, Sete Quedas”, afirma.
Na ótica do candidato, a construção de casas resulta em dignidade para as famílias e movimenta a economia, com geração de empregos.
Longe do poder há oito anos, André foi alvo da Lama Asfáltica, maior operação da PF (Polícia Federal) contra a corrupção, e chegou a ficar preso por cinco meses em 2018.
Na última semana, o ex-governador voltou a ser réu na Justiça Federal de Campo Grande pelos supostos crimes de fraude em licitação, superfaturamento e desvios de recursos públicos na obra da Avenida Lúdio Coelho.
Natural de Viareggio, na Itália, André veio ao Brasil em 1953 e formou-se em Medicina no Paraná. Desde 1973 em Mato Grosso do Sul, ele foi secretário estadual de Saúde, deputado estadual, deputado federal prefeito de Campo Grande e governador.