Pesquisa IBP (Instituto Brasileiro de Pesquisa) mostra a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP) consolidada na liderança da corrida pelo Senado. Favorita do presidente Jair Bolsonaro (PL), ela fica na dianteira em todas as faixas salariais, mas se sai ainda melhor entre os mais endinheirados. Tereza também tem a preferência das eleitoras.
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Conforme o levantamento, no geral, a deputada tem 35,1% das intenções de voto. O juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PSDB) é opção de 15% do eleitorado. O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), está em terceiro, com 11,5%.
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O procurador de Justiça, Sérgio Harfouche (Avante), segue em quarto (7,7%). Já o professor e advogado Tiago Botelho (PT), pré-candidato de Lula, fica em quinto na preferência dos eleitores, com 2,5%. Ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (MDB) manteve a sexta colocação (2%).
No recorte do eleitorado por localização geográfica, Tereza Cristina lidera tanto em Campo Grande quanto no interior. Harfouche, que já foi candidato a prefeito da Capital, se sai melhor no interior de MS.
No enquadramento por gênero, a ex-ministra tem maior intenção de voto entre o público feminino (37,28%). Entre os homens, o resultado é de 32,63%. Neste quesito, a situação se inverte para Odilon de Oliveira, que tem maior aceitação no público masculino (15,64%) do que entre as mulheres (14,43%).
O levantamento conforme a escolaridade mostra a liderança de Tereza Cristina entre todos os grupos: analfabeto, ensino fundamental, médio e superior.
Quando o recorte é sobre a preferência do eleitor conforme a remuneração, a ex-ministra também lidera em todas as faixas salariais, mas com melhor resultado entre os mais endinheirados. No segmento de quem ganha dez salários(R$ 12.120) ou mais, ela registrou 39,43% da preferência.
Segundo colocado, Odilon tem melhor desempenho entre os mais pobres: que ganha até um salário mínimo ou de um a dois salários. O levantamento também mediu a preferência do eleitorado de acordo com faixa etária. Tereza Cristina tem melhor desempenho entre os jovens de 16 a 24 anos. Odilon se sai melhor entre quem tem 60 anos ou mais.
Um dos mais jovens na corrida eleitoral, Tiago Botelho, 39 anos, mostrou melhor aceitação na faixa etária a partir de 60 anos.
A pesquisa IBP ouviu 2,5 mil eleitores de 8 a 13 de julho. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. Os números do registro na Justiça Eleitoral são MS-07751/2022 e BR-04516/2022.