Mulheres são as favoritas para serem definidas como candidatas a vice dos candidatos a governador André Puccinelli (MDB), Eduardo Riedel (PSDB) e Marquinhos Trad (PSD). Já Capitão Contar (PRTB), Giselle Marques (PT) e Rose Modesto (União Brasil) devem ter um homem como companheiro de chapa. A estratégia é compor a chapa para reforçar os pontos fracos de cada candidato.
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Após a recusa do presidente da Cassems, Ricardo Ayache (PSB), que descartou concorrer a um cargo eletivo nas eleições deste ano, Marquinhos deve buscar um nome do interior. Conforme pesquisa do Instituto Ranking Brasil, o ex-prefeito lidera com folga em Campo Grande, onde tem 30,84%, contra 17,39% de Puccinelli, 11,35% de Rose, 11,51% de Riedel, 7% de Contar e 2% de Giselle.
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No entanto, no interior, o candidato do PSD fica em 4º lugar, com 12,51%, enquanto André lidera com 22,7%, seguido por Rose com 18,43% e do tucano com 17,46%. O nome mais cotado, no momento, é da médica Viviane Orro (PSD), que foi candidata a prefeita de Aquidauana nas eleições de 2020 e é esposa do deputado estadual Felipe Orro (PSD).
Outros nomes correm por fora, como o do presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, o Carlão, que poderia garantir o apoio do PSB. O outro cotado é o ex-secretário municipal de Finanças e neto do ex-governador Pedro Pedrossian, o economista Pedro Pedrossian Neto.
O MDB faz pesquisas para definir o vice de Puccinelli, segundo o presidente regional da sigla, Junior Mochi. Entre os nomes estaria o ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (MDB). Ele também é cotado para disputar o Senado. Outro nome é o vereador Papy, do Solidariedade.
André não estaria preocupado com o desempenho na Capital, onde foi prefeito por dois mandatos e vai apostar no recall da população para recuperar o espaço perdido para Marquinhos. A preocupação estaria no eleitorado feminino. Entre as mulheres, Marquinhos lidera com 22,35%, contra 18,75% do ex-governador, 17,23% de Rose, 13,07% de Riedel, 4,73% de Contar e 2,08% da petista.
Nos bastidores, a favorita é a médica douradense Cristiane Iguma Câmara, esposa do deputado estadual Renato Câmara (MDB). Neófita na política, ela sempre teve um papel fundamental nas campanhas do marido e poderia impulsionar a candidatura de André no público feminino.
A mesma preocupação tem o candidato do PSDB. No entanto, Riedel sonha em contar com Rose Modesto, que já foi vice de Reinaldo Azambuja (PSDB). No entanto, a parlamentar tem insistido que não vai abrir mão da disputa do Governo para apoiar o tucano. Rose até registrou boletim de ocorrência na Polícia Federal contra as notícias, que classificou como fake news, por insistirem em coloca-la fora da disputa do Governo para ser vice.
Sem Rose, o PSDB estaria preocupado em encontrar um nome de Campo Grande para ser a vice de Riedel. A expectativa é encontrar uma mulher sem mandato, já que as atuais não se enquadram no perfil. A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) é de Eldorado. Na Câmara, a única vereadora, Camila Jara, é do PT.
Giselle ainda não definiu o vice, mas será de um partido aliado. O mais cotado é o advogado Eloy Terena, mas ele é filiado ao PSOL. O partido decidiu lançar a professora Luhhara Arguelho para disputar o Governo e descarta apoiar a candidata petista, apesar de manter o apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente.
Capitão Contar anunciou o vice, o advogado Beto Figueiró (PRTB), no mesmo dia em que oficializou a intenção de disputar a sucessão de Reinaldo. Rose convidou o atual vice-governador, Murilo Zauiht (União Brasil), para seu companheiro de chapa. Ele pretende pensar e só deve dar a resposta quando começarem as convenções, em meados de julho.
Murilo foi vice de André em 2007 e de Reinaldo, no atual mandato. Caso ele não aceite, Rose poderá procurar um nome de Campo Grande para compor a chapa, já que, segundo a Ranking, na Capital ela tem 11,35%, empatada com Riedel.