O deputado estadual Jamilson Lopes Name (PSDB) realizou novo exame de DNA, usando material recolhido de Jamil Name em 2005, para reforçar que o comerciante paulista não é filho do seu pai. Afrânio Alberto da Silva Brocuá, 57 anos, teve vitória em ação de reconhecimento de paternidade na Justiça e agora briga para ser incluído no inventário do empresário.
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O juiz Atílio César de Oliveira Júnior, da 12ª Vara Cível de Campo Grande, deferiu o pedido de produção de prova e determinou a realização de novo exame de DNA. A perícia será feita em São Paulo e pode levar a exumação do corpo de Name, morto em junho de 2021 em decorrência das complicações da covid-19.
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Conforme Jamilson, o comerciante de Osasco teria realizado exame de DNA em 2005. Na época, o resultado foi de que ele não era filho do poderoso empresário, preso na Operação Omertà em 27 de setembro de 2019.
Como Name faltou à realização de nova perícia, a 1ª Vara da Família e Sucessões de Osasco julgou procedente o pedido de paternidade e declarou Brocuá como filho do poderoso empresário. Uma das suspeitas do paulista é de que o material genético recolhido na Capital não era de Name.
Para provar que o material genético é do pai, o deputado tucano usou o mesmo material para realizar exame de DNA em 21 de outubro do ano passado. Conforme documentos encaminhados pelo parlamentar, o Instituto de Perícias Científicas de Mato Grosso do Sul atestou com 99,999% de certeza de que ele é filho de Jamil Name.
Com base no resultado, Jamilson ressaltou que Afrânio Brocuá não é seu irmão. “É mentira”, afirmou o deputado. Ele aguarda o desfecho para perícia, determinada na ação de produção antecipada de prova, para deixar claro que não houve manipulação no exame de DNA realizado em 2005.
O patrimônio de Jamil Name supera R$ 40 milhões, conforme inventário iniciado na Justiça estadual. O outro filho, Jamil Name Filho, está preso no Presídio Federal de Mossoró desde outubro de 2019.