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    Gilmar Olarte é acusado de dar golpe de R$ 400 mil com falso leilão em casal evangélico

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt25/03/20225 Mins Read
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    Ex-prefeito usou da amizade e da fé de casal de fiéis para aplicar o golpe do falso leilão. Comerciantes alegam acumular perdas de R$ 800 mil (Foto: Arquivo)

    O ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Antunes Olarte (sem partido), é investigado por dar o golpe de aproximadamente R$ 400 mil com o falso leilão de um prédio em um casal de fieis da Assembleia de Deus Nova Aliança. Usando a confiança como pastor, ele teria praticado o crime no final de 2020, cinco meses antes de ser preso para cumprir a pena de oito anos e quatro meses a que foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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    Os detalhes do caso vieram a público através de ação judicial protocolada contra o ex-prefeito, o autônomo Diego Aparecido Francisco, 37 anos, e uma gerente do Banco Safra. O inquérito foi aberto em maio do ano passado na DedFaz (Delegacia Especializada na Repressão de Crimes de Defraudações, Falsificações, Falimentares e Fazendários).

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    Conforme o boletim de ocorrência, o casal de comerciantes, ela com 46 anos e ele, com 56 anos, eram fiéis da igreja e amigos do ex-prefeito. Em novembro de 2020, Olarte os procurou para intermediar uma “oportunidade de negócio imperdível”. Um prédio comercial na Avenida Marechal Deodoro, no Jardim Tijuca, estaria indo a leilão por R$ 350 mil.

    Para “ajudar” o casal de amigos, o ex-prefeito indicou Francisco, que seria “advogado especializado em transações imobiliários” para ajuda-los a fechar mais rapidamente a compra do imóvel. Para intermediar a transação, ele cobrou R$ 60 mil. Conforme o braço direito do ex-prefeito, os comerciantes deveriam dar R$ 50 mil como sinal, que foi feito com a entrega de R$ 15 mil em dinheiro, mais transferência de R$ 15 mil e dois cheques de R$ 10 mil, que foram descontados em novembro e dezembro de 2020.

    Além de ajuda-los a comprar o imóvel no leilão, Diego Francisco se prontificou a viabilizar um empréstimo de R$ 1 milhão no Banco Safra. O financiamento teve o aval da gerente, Alessandra Carrilho de Araújo, que se reuniu com o casal no escritório de Diego no Edifício Evolution, um prédio de salas comerciais nos altos da Afonso Pena.

    Graças ao empréstimo de R$ 350 mil do banco, o casal acabou repassando o dinheiro para Diego quitar a compra do prédio comercial. Conforme o relato do empresário, com o passar do tempo, ele acabou descobrindo que não existia leilão nenhum. Pressionado, Gilmar Olarte ainda tranquilizou o fiel de que tudo estava dando certo. Ele garantiu que todos os atos eram “lícitos e regulares”. No entanto, a venda jamais se concretizou.

    De acordo com a denúncia do casal, Diego ainda cobrou mais R$ 100 mil para resolver outros negócios e problemas. Ele até vendeu um caminhão por R$ 27 mil, mas jamais entregou o veículo.

    Ao ser cobrado pelo casal e diante das ameaças de levar o caso à polícia, Diego passou a depositar cheques de altos valores na conta da empresa dos comerciantes. No entanto, os cheques de R$ 100 mil, em nome de Olarte, de R$ 300 mil e R$ 323 mil, em nomes de outros estranhos, acabaram devolvidos por falta de fundos.

    Em depoimento ao delegado Geraldo Marim Barbosa, titular da DedFaz, o casal estima que acumulou prejuízos de R$ 800 mil com o golpe. O banco tinha prometido dar seis meses de carência. No entanto, já em janeiro do ano passado, a instituição passou a cobrar a parcela de R$ 18 mil pelo financiamento. Até a ação judicial ser protocolada, o Safra já tinha cobrado cinco parcelas.

    Olarte foi preso em maio do ano passado após protelar o cumprimento da sentença mediante uma série de recursos judiciais. Ele foi condenado por dar o golpe do cheque em branco em fiéis da Assembleia de Deus Nova Aliança, igreja que ele fundou em Campo Grande. A Seção Especial do Tribunal de Justiça o condenou no dia 24 de maio de 2017.

    O ex-prefeito também foi condenado a quatro anos e seis meses por lavagem de dinheiro. Ele investiu R$ 1,3 milhão na compra de um lote e na construção de uma mansão no Residencial Damha. A obra foi suspensa após ele deixar o cargo de prefeito em agosto de 2015.

    Em depoimento à polícia, Diego negou que tenha dado golpe no casal. Ele contou que intermediou a compra do imóvel, que estaria custando R$ 200 mil. No entanto, o corretor informou que o prédio estava avaliado em R$ 800 mil e o casal acabou desistindo do negócio porque não tinha o restante do dinheiro.

    Sobre o financiamento, ele contou que intermediou para ajudar os empresários porque conhecia a gerente do Banco Safra.

    Já a gerente informou que aprovou o financiamento do empréstimo, mas não tinha conhecimento dos golpes. Após tomar conhecimento, ela passou a monitorar os outros empresários que teriam sido encaminhados por Diego Aparecido Francisco.

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