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    Ensaísta destaca contradições entre o Governo e Jair Bolsonaro em relação à Rússia

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt06/03/20225 Mins Read
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    No artigo “A guerra na Ucrânia e a posição quântica do Brasil”, o economista e ensaísta Albertino Ribeiro aponta as contradições do País em relação à guerra entre a Rússia e Ucrânia. Enquanto o Itamaraty acompanha a posição da maioria absoluta dos países para condenar a invasão, o presidente Jair Bolsonaro (PL) defende a neutralidade e até faz elogios públicos ao presidente russo Vladimir Putin.

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    “Dessa forma, se o observador for o Itamaraty, a posição está em linha com a onda predominante na ONU. Contudo, se o observador for Jair Bolsonaro – que sustenta uma posição de neutralidade, mas, ao mesmo tempo, elogia e presta solidariedade a Vladimir Putin, nossa nação é apenas uma partícula isolada no ocidente”, constata.

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    “Na semana passada, em entrevista a um canal do YouTube, Bolsonaro discordou que esteja acontecendo massacre na Ucrânia e até criticou o povo ucraniano por ter eleito um comediante”, relembrou. A postura o presidente levou a Rússia a manter a exportação de fertilizantes ao Brasil.

    “Esse modus operandi de Bolsonaro já é conhecido; ele gosta de ter uma opinião diversa dos ministros mais técnicos. Todos se lembram das posições antagônicas em relação a pandemia, que resultaram na demissão de dois médicos no Ministério da Saúde: Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, inclusive, sua posição teimosa custou a vida de muitos brasileiros”, critica Ribeiro.

    Ele também comenta sobre a Petrobras, na qual concorda com o presidente que a estatal deveria reduzir o lucro para cobrar menos dos brasileiros pelo litro do combustível. Enquanto o cidadão conta o dinheiro para encher o tanque, a Petrobras festeja lucro de R$ 106 bilhões em 2021.

    Confira o artigo:

    “A guerra na Ucrânia e a posição quântica do Brasil

    Albertino Ribeiro

    O mundo está abertamente contra à Rússia. As nações não têm usado meias palavras sobre a invasão de Vladimir Putin ao seu vizinho de fronteira. No entanto, no Brasil, a posição tornou-se matéria de física quântica, semelhante ao comportamento da onda e da partícula, cujo estado depende do observador.

    Dessa forma, se o observador for o Itamaraty, a posição está em linha com a onda predominante na ONU. Contudo, se o observador for Jair Bolsonaro – que sustenta uma posição de neutralidade, mas, ao mesmo tempo, elogia e presta solidariedade a Vladimir Putin, nossa nação é apenas uma partícula isolada no ocidente.

    Na semana passada, em entrevista a um canal do YouTube, Bolsonaro discordou que esteja acontecendo massacre na Ucrânia e até criticou o povo ucraniano por ter eleito um comediante. Devido a esta posição pró-Rússia, Vladimir Putin, que recentemente proibiu a exportação de fertilizantes para a maioria dos países, decidiu mantê-la para o Brasil, afirmando que o governo Bolsonaro entende suas razões (viu?).

    Esse modus operandi de Bolsonaro já é conhecido; ele gosta de ter uma opinião diversa dos ministros mais técnicos. Todos se lembram das posições antagônicas em relação a pandemia, que resultaram na demissão de dois médicos no Ministério da Saúde: Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, inclusive, sua posição teimosa custou a vida de muitos brasileiros.

    A live da estupidez

    Como sempre, na última quinta-feira, durante a sua live estupefaciente, ele reforçou a posição contrária à do Itamaraty. Mais do que isso, ao tecer comentários sobre a guerra, ele falou apenas sobre os prejuízos econômicos gerados por esta, ou seja: a falta de fertilizantes que afetará o País e ‘o preço do petróleo que está nas alturas’.

    Vejam que, em princípio, é o mesmo discurso que, durante a pandemia, priorizou a economia em detrimento das vidas humanas. Em momento algum falou das perdas e da tragédia humanitária, demostrando vocação para a indiferença ou algo próximo a psicopatia.

    Outra coisa que ficou clara na live e que reforça a diferença de opiniões entre Bolsonaro e os ministros mais técnicos – nesse caso falo da equipe econômica ultraliberal – foi a fala sobre os fertilizantes. ‘O Brasil não deveria depender de ninguém, pois temos condições de fazer o nosso próprio fertilizante’.

    Eu até concordo com o presidente, mas ele precisa saber ‘que apito toca’. Tal defesa vai de encontro ao pensamento liberal, que postula as vantagens comparativas. Como já cansei de dizer nesta coluna, a teoria das V C defende que o Brasil priorize, ‘stricto senso’,  o extrativismo. Segundo os ultraliberais, produzir em nossas fronteiras sai mais caro.

    Nessa mesma linha, e não poderia ser diferente, torna-se compreensível a tentativa de vender a fábrica de fertilizantes da Petrobras em Três Lagoas (MS). A unidade foi vendida exatamente para um grupo Russo, Acron.

    Por falar em Petrobras…

    Bolsonaro mandou um recado para o general Joaquim Silva e Lula, ops! Desculpe-me o ato falho; o nome é Luna – dizendo que nesse momento seria a hora da Petrobras dar uma forcinha, devido à grave situação provocada pelo conflito no leste europeu.

    Por fim, faço, mais uma vez, um apelo aos seguidores radicais (bolsomínions) do capitão – que se comportam como partículas dispersa, mas são levados pela onda Bolsonarista -, façam como o mito (gostam dessa palavra, não é?) Ulisses; esse grande herói da mitologia Grega pediu que o amarrassem a um mastro para que não cedesse ao canto das sereias.

    Eu acredito, de coração, que existe cura; basta não cederem as vibrações do tritono que lhes foi colocado, no lobo frontal. ‘Mas, se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus que a todos dá liberalmente’ – Thiago 1:5”

    (*) Albertino Ribeiro é economista, ensaísta e analista de informações socioeconômicas do IBGE

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