Apesar dos esforços do ex-presidente Michel Temer e de lideranças históricas do PSDB, a senadora Simone Tebet (MDB) segue na lanterna com 1%, conforme pesquisa realizada pelo PoderData nos dias 31 de janeiro e 1º deste mês. O desempenho pífio da sul-mato-grossense levou caciques do MDB a iniciar articulação para trocar a candidatura própria pelo apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda no primeiro turno.
[adrotate group=”3″]
Conforme o levantamento feito com 3 mil eleitores, registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-09445/2022 e margem de erro de 2% para mais ou menos, Lula lidera com 41%, seguido por Jair Bolsonaro (PL) com 30%, pelo ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) com 7%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e André Janones (Avante) com 2%.
Veja mais:
Com a “benção” de Michel Temer, Simone racha o PSDB e busca apoio do governador do RS
Aposta para salvar 3ª via, Simone patina e fica entre 0,5% e 1% em novas pesquisas
Crise no PSDB: cacique tucano diz que Simone é o melhor nome para derrotar Lula e Bolsonaro
Simone, o senador Alessandro Vieira (Cidadania) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), estão com 2%. Os votos em branco e nulos somam 5%, enquanto os indecisos seriam de 3%.
Lula e Bolsonaro se mantém na faixa de 40% e 30% desde meados de dezembro. Ciro conseguiu reagir e voltou a empatar com Moro. O pedetista chegou a ter 3% nos dias 16 e 18 de janeiro, enquanto Moro variou de 8% para 7%. Doria caiu de 4%, em dezembro, para 2% e se estabilizou.
Apesar dos esforços de tucanos graúdos, como Tasso Jereissati e José Aníbal, e até da simpatia de colunistas de grandes jornais, Simone não saiu de 1% nas últimas três pesquisas. Temer vem se esforçando para torna-la viável e até chegou a coloca-la como o melhor nome da terceira via para derrotar Lula e Bolsonaro.
Nesta quarta-feira, a emedebista se reuniu com Doria. O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, sonha com a federação com o PSDB. Neste caso, os dois partidos só terão um candidato a presidente. A proposta enfrenta obstáculos no ninho tucano e entre os emedebistas.
Por outro lado, Simone começa a perder apoio dentro do MDB. Líderes importantes da sigla, como o ex-presidente José Sarney, o senador Renan Calheiros, Jader Barbalho e Eunício Oliveira começaram a discutir a retirada da candidatura de Simone para apoiar Lula ainda o primeiro turno.
O grupo pretende embarcar na popularidade do petista, principalmente no Nordeste, onde tem mais de 50% das intenções de votos. A proposta ainda tem resistência de Temer. Apesar de Simone não sair de 1%, o ex-presidente ainda aposta que ela poderá ser o nome da terceira via para substituir Moro, Doria e Pacheco.