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    MPE denuncia empresário por improbidade e pede R$ 138 milhões por desvios na saúde

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt28/01/20224 Mins Read
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    Denúncia ocorreu um ano e meio após a operação ser deflagrada pelo MPE com aval da Justiça (Foto; Arquivo)

    O Ministério Público Estadual denunciou empresa, sócios e um ex-assessor da Secretaria Estadual de Saúde por improbidade administrativa pelo desvio de R$ 46 milhões entre 2015 e 2021. Na ação protocolada no dia 18 deste mês na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, a promotoria pede o pagamento de R$ 138,1 milhões, que inclui o ressarcimento do suposto prejuízo ao erário e multa civil equivalente a duas vezes o valor.

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    A denúncia é decorrente da Operação Redime, deflagrada pelo MPE no dia 1º de julho de 2020. Em dezembro do ano passado, os promotores Adriano Lobo Viana de Resende e Humberto Lapa Ferri denunciou os acusados pelos crimes de corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, associação criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e peculato. A ação criminal tramita na 1ª Vara Criminal.

    Veja mais:

    Operação Redime: MPE denuncia empresário e médico pelo desvio de R$ 46 milhões na saúde

    Ex-gerente faz acordo para prestar serviços e se livra de inquérito por desvios na saúde

    Empresário quer pagar R$ 10 mi para encerrar apuração de fraude e superfaturamento na saúde

    Na semana passada, os promotores denunciaram o empresário Rodolfo Pinheiro Hoslback, o ex-assessor de Ações de Regionalização em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Marcelo Henrique de Mello, Roberto de Barros Lavarda (sócio da empresa falecido) e a Health Inteligência em Saúde (nova denominação da HBR Medical Equipamentos Hospitalares). Como Lavarda faleceu, o processo deve atingir o espólio.

    A base da denúncia é auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União), que apontou desvio de R$ 46,050 milhões dos R$ 222,728 milhões pagos pela gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) ao grupo pela digitalização dos exames médicos. Com base nesta auditoria, os promotores pedem a devolução do dinheiro desviado e mais a multa de R$ 92,1 milhões para “garantir a reprovação e prevenção dos atos de improbidade administrativa já que há habitualidade nas condutas”.

    Conforme o MPE, houve o pagamento de R$ 240 mil em propina para o médico, que foi um dos responsáveis pela Caravana da Saúde, ajudar na fraude e direcionamento da licitação. A empresa também pagou refeições e hospedagens em hotéis para o então assessor da administração estadual. Ele deu atestado de visita técnica quando estava em viagem a Cuiabá com o então sócio da Health, Roberto de Barros Lavarda.

    A propina teria sido paga por meio da simulação de contrato com uma empresa de contabilidade. O valor pago mensalmente oscilou entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. O contador Wagner Luiz Florentino Cavalheiro revelou, em acordo, que recebia o dinheiro e repassava para o médico ou seu pai. Ele só descontava o valor referente aos impostos. A quebra do sigilo bancário confirmou os repasses, já que a maior parte foi feita por meio de transferência bancária.

    Auditoria do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção) do MPE apontou que o valor pago pelo Governo estadual pelo Redime (Rede Estadual de Imagens Digitais) foi 39,22% mais caro em relação ao valor de mercado.

    Outro ponto apontado foi que a empresa usou equipamentos de outro contrato de 2014, como mamografia e computadores, e não aparelhos novos, como estava previsto no edital de licitação. Alguns equipamentos só foram substituídos em 2017, dois anos depois do acordo assinado com a Secretaria de Saúde.

    As duas denúncias, a cível e criminal, foram protocoladas porque fracassou a tentativa de acordo entre os promotores e a Health Inteligência em Saúde. Ela propôs pagar R$ 10 milhões para encerrar o inquérito, mas o MPE exigiu R$ 40 milhões.

    Para o advogado Carlos Marques, o acordo não vingou porque os crimes estariam prescritos na área cível. O Jacaré procurou a assessoria da empresa na segunda-feira (24), mas não houve manifestação sobre a denúncia até o momento.

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    1 comentário

    1. Pingback: TJ negou liminar para trancar inquérito e impedir denúncia pelo desvio de R$ 46 mi na saúde - O Jacaré

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